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Berzoini diz que não há falso otimismo sobre Dilma e Temer

Segundo Berzoini, a presidente classificou a conversa como "cordial, tranquila e franca" e que os relatos de pessoas ligadas a Temer também foram positivos


	Michel Temer e Dilma Rousseff: questionado se não é possível esperar mais do que uma relação burocrática entre ambos, o ministro afirmou sempre esperar mais
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Michel Temer e Dilma Rousseff: questionado se não é possível esperar mais do que uma relação burocrática entre ambos, o ministro afirmou sempre esperar mais (Ueslei Marcelino/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 17h08.

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou nesta quinta-feira, 10, que os relatos que colheu das conversas entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer foram positivos, mas destacou que não "há falso otimismo" por parte do governo sobre a relação entre os dois mandatários, abalada após o envio da carta em que o peemedebista criticou a falta de confiança da presidente.

"Eu só posso fazer uma avaliação positiva. Sem nenhum tipo de otimismo falso, mas os relatos são positivos, então não vejo estremecimento (na relação entre Dilma e Temer). Vejo que houve esta semana fatos concretos e públicos, mas que terminaram com uma reunião com os dois. Então isso é bom", completou.

Segundo Berzoini, a presidente classificou a conversa como "cordial, tranquila e franca" e que os relatos de pessoas ligadas a Temer também foram positivos.

"Não conversei com ele, então não posso falar a opinião dele, mas creio que foi uma reunião positiva porque mostra que eles estão dialogando e que têm consciência da responsabilidade tanto dela como presidente como dele como vice", afirmou.

O ministro destacou que é fundamental que os dois mantenham uma relação "absolutamente transparente e com total lealdade pelos interesses maiores da nação".

Questionado se não é possível esperar mais do que uma relação burocrática entre ambos, o ministro afirmou sempre esperar mais.

"Espero que a gente tenha relações melhores para poder fazer frente aos desafios que o País tem", completou. "Creio que ambos têm consciência disso."

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