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Belchior assume Caixa e promete manter papel social do banco

“Assumo o compromisso de manter uma instituição que garanta o compromisso de dar direito a quem tem direito”, prometeu Miriam Belchior

Belchior: Caixa beneficiou-se do estímulo ao crédito público após crise de 2008, diz presidente do banco (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 19h55.

A nova presidente da Caixa Econômica Federal , Miriam Belchior , prometeu manter o papel do banco na promoção de políticas públicas e disse, na cerimônia de posse, que a instituição financeira tem papel imprescindível para a promoção do desenvolvimento social e econômico do país.

“A Caixa é o principal agente na implementação de políticas públicas do governo federal. O banco vai atuar para consolidar as conquistas do governo, aprofundando o projeto coletivo de longo prazo de agente do desenvolvimento econômico e social”, destacou a ministra no discurso de posse.

“Assumo o compromisso de manter uma instituição que garanta o compromisso de dar direito a quem tem direito”, prometeu.

Miriam Belchior ressaltou que a instituição financeira consolidou-se como primeiro banco em depósitos de poupança e no crédito imobiliário no país.

Segundo ela, a Caixa beneficiou-se da política de estímulo ao crédito público depois da crise econômica de 2008.

“A atuação da Caixa ajudou a proteger Brasil da crise internacional de 2008, que ainda hoje ameaça empregos. O banco enxergou na crise a oportunidade de ganhar mercado, oferecendo melhores condições para os atuais clientes e ganhando novos clientes. Ao mesmo tempo, manteve a eficiência e antecipou metas projetadas para 2022”, acrescentou.

Ao se despedir do cargo, o ex-presidente da Caixa, Jorge Hereda, citou números para comprovar o crescimento do banco desde março de 2011, quando assumiu o comando da instituição financeira.

“O lucro subiu de R$ 3,8 bilhões, em 2010, para R$ 7,1 bilhões no ano passado. É um bom negócio atender nosso maior acionista, que é o povo brasileiro”, disse.

Segundo Hereda, a Caixa saltou da quarta para a terceira posição entre os maiores bancos brasileiros durante o seu mandato.

Os ativos financeiros saltaram de cerca de R$ 400 bilhões no início de sua gestão para R$ 1,1 trilhão no fim do ano passado.

O número de clientes, ressaltou, subiu 23 milhões no mesmo período.

Para o ex-presidente do banco, o progresso foi ainda maior no crédito imobiliário.

Em 2005, quando Hereda assumiu a Vice-Presidência de Habitação da Caixa, a instituição concedia R$ 5 bilhões de crédito habitacional por ano.

Em 2014, o montante saltou para R$ 128 bilhões.

“O que fazíamos em um ano em 2005, agora fazemos em 11 dias”, comparou.

Último a falar, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o banco está em situação saudável e recapitalizado para continuar a realizar o papel de agente de políticas públicas.

Ele defendeu a transparência e a boa administração do banco como essencial para prosseguir com os projetos.

“[A Caixa] tem de continuar uma empresa cada vez mais bem administrada, mais atraente. Em épocas passadas, a incerteza fiscal teve custo tremendo para a Caixa. O banco saiu de risco porque é precioso e as ações certas foram tomadas. Preservação da boa gestão de risco, a capitalização adequada e a análise de crédito criteriosa; mantidos esses caminhos, a Caixa continuará uma empresa sólida de resultados, que cresce e tem valor agregado”, concluiu Levy.

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A nova presidente da Caixa Econômica Federal , Miriam Belchior , prometeu manter o papel do banco na promoção de políticas públicas e disse, na cerimônia de posse, que a instituição financeira tem papel imprescindível para a promoção do desenvolvimento social e econômico do país.

“A Caixa é o principal agente na implementação de políticas públicas do governo federal. O banco vai atuar para consolidar as conquistas do governo, aprofundando o projeto coletivo de longo prazo de agente do desenvolvimento econômico e social”, destacou a ministra no discurso de posse.

“Assumo o compromisso de manter uma instituição que garanta o compromisso de dar direito a quem tem direito”, prometeu.

Miriam Belchior ressaltou que a instituição financeira consolidou-se como primeiro banco em depósitos de poupança e no crédito imobiliário no país.

Segundo ela, a Caixa beneficiou-se da política de estímulo ao crédito público depois da crise econômica de 2008.

“A atuação da Caixa ajudou a proteger Brasil da crise internacional de 2008, que ainda hoje ameaça empregos. O banco enxergou na crise a oportunidade de ganhar mercado, oferecendo melhores condições para os atuais clientes e ganhando novos clientes. Ao mesmo tempo, manteve a eficiência e antecipou metas projetadas para 2022”, acrescentou.

Ao se despedir do cargo, o ex-presidente da Caixa, Jorge Hereda, citou números para comprovar o crescimento do banco desde março de 2011, quando assumiu o comando da instituição financeira.

“O lucro subiu de R$ 3,8 bilhões, em 2010, para R$ 7,1 bilhões no ano passado. É um bom negócio atender nosso maior acionista, que é o povo brasileiro”, disse.

Segundo Hereda, a Caixa saltou da quarta para a terceira posição entre os maiores bancos brasileiros durante o seu mandato.

Os ativos financeiros saltaram de cerca de R$ 400 bilhões no início de sua gestão para R$ 1,1 trilhão no fim do ano passado.

O número de clientes, ressaltou, subiu 23 milhões no mesmo período.

Para o ex-presidente do banco, o progresso foi ainda maior no crédito imobiliário.

Em 2005, quando Hereda assumiu a Vice-Presidência de Habitação da Caixa, a instituição concedia R$ 5 bilhões de crédito habitacional por ano.

Em 2014, o montante saltou para R$ 128 bilhões.

“O que fazíamos em um ano em 2005, agora fazemos em 11 dias”, comparou.

Último a falar, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o banco está em situação saudável e recapitalizado para continuar a realizar o papel de agente de políticas públicas.

Ele defendeu a transparência e a boa administração do banco como essencial para prosseguir com os projetos.

“[A Caixa] tem de continuar uma empresa cada vez mais bem administrada, mais atraente. Em épocas passadas, a incerteza fiscal teve custo tremendo para a Caixa. O banco saiu de risco porque é precioso e as ações certas foram tomadas. Preservação da boa gestão de risco, a capitalização adequada e a análise de crédito criteriosa; mantidos esses caminhos, a Caixa continuará uma empresa sólida de resultados, que cresce e tem valor agregado”, concluiu Levy.

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