Brasil

Base pede mais debate para votar fundos de pensão

O texto quer criar novas regras para escolha e atuação de diretores-executivos e conselheiros de fundos de previdência complementar vinculados a entes públicos


	Geddel: o texto quer criar novas regras para escolha e atuação de diretores-executivos e conselheiros de fundos de previdência complementar vinculados a entes públicos
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Geddel: o texto quer criar novas regras para escolha e atuação de diretores-executivos e conselheiros de fundos de previdência complementar vinculados a entes públicos (Roosewelt Pinheiro/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 14h43.

Brasília - Depois de mais de duas horas reunido com líderes da base aliada do governo interino de Michel Temer na Câmara, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), disse que, mesmo com urgência já aprovada, o projeto que trata dos fundos de pensão (PL 268/16) não será votado hoje.

O acordo com lideranças partidárias foi o de votar, ainda hoje, em sessão extraordinária, apenas o texto que cria o estatuto jurídico das empresas estatais e define critérios para a nomeação de diretores e membros do conselho de administração, para governança corporativa e para todas as licitações feitas por empresas públicas e sociedades de economia mista.

Os dois textos têm sido tratados como prioridade para o Planalto, mas Geddel explicou que, no caso dos fundos de pensão, ainda é precisao discutir detalhes para unificar uma posição sobre a proposta.

O texto cria novas regras para escolha e atuação de diretores-executivos e conselheiros de fundos de previdência complementar vinculados a entes públicos, aumentando algumas restrições.

O ministro explicou que, apesar de defender alguns pontos, o governo quer “a melhor legislação para o país”. “Não é uma queda de braço entre governo e o Congresso. O debate precisa ser mais aprofundado”, afirmou.

O PL dos fundos de pensão ainda aumenta as restrições para a escolha dos dirigentes dos fundos, que tomam as decisões sobre os investimentos para ampliar os recursos da previdência complementar, necessários ao pagamento dos benefícios aos participantes.

Se o acordo firmado hoje for cumprido pela Câmara, a estratégia será votar amanhã duas medidas provisórias (MP): a MP 713, que reduz de 25% para 6% a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as remessas de dinheiro ao exterior para pagar gastos pessoais em viagens de turismo e negócios, a serviço, e para treinamento ou missões oficiais, até o limite de R$ 20 mil ao mês; e a MP 714, que aumenta o limite de participação do investimento estrangeiro na aviação civil para 49 % do capital com direito a voto, entre outros pontos.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCâmara dos DeputadosFundos de investimentoFundos de pensãoMDB – Movimento Democrático BrasileiroMichel TemerPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Vou até as últimas consequências, diz Nunes sobre proibição do serviço de moto da 99 em SP

Inmet mantém alerta de "perigo potencial" para estados por conta das chuvas; veja previsão do tempo

Infraestrutura: confiança sobre investimentos persiste, mas cenário econômico acende sinal amarelo

Opinião: Professores no centro do debate