Brasil

Barusco pede adiamento de acareação na CPI da Petrobras

Defesa de ex-gerente de Serviços da Petrobras pediu a suspensão ao STF alegando que Barusco não tem condições físicas de comparecer à sessão


	Ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, na CPI em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, na CPI em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 19h42.

Brasília - A defesa do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da acareação marcada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para esta semana. Barusco alega que não tem condições físicas de comparecer à sessão.  

A questão será julgada pelo ministro Celso de Mello, que está na presidência do STF durante o recesso na Corte. 

Na petição, a defesa alegou que, ultimamente, Barusco passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo.  Apesar de pedir o adiamento, ele assumiu o compromisso de ir à CPI quando estiver em boas condições de saúde.

“Infelizmente, neste momento, tendo em vista o agravamento da doença, não há como o senhor Pedro Barusco  enfrentar horas de deslocamento e de audiência, além do stress emocional – o que inclusive não é recomendado pelo seu médico – e, por isso, fora requerida pelo paciente a suspensão das sessões acima mencionadas ao menos até que a fase aguda do tratamento do câncer chegue a seu termo”, justificou a defesa.

A acareação foi autorizada pelo juiz federal Sergio Moro, em atendimento a uma solicitação da CPI. A acareação entre Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque está prevista para quarta-feira (8).

No dia seguinte, serão ouvidos Barusco e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoJustiçaOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

'A Justiça segue firme e serena', diz Flávio Dino, primeiro ministro a se manifestar após explosões

Vice-governadora do DF diz que homem tentou entrar no STF antes de explosão

PF atuará com celeridade para elucidar motivo de explosões na Praça dos Três Poderes, diz ministro