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Barusco diz que tem medo de "terminar como Celso Daniel"

Delator do esquema de corrupção na Petrobras, o ex-gerente executivo da Petrobras admitiu temer por sua vida, e disse que teria medo de acabar como Celso Daniel

Ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco: "medo eu tenho. Todo mundo tem medo. Foi uma situação em que me coloquei e tenho de enfrentar" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 17h15.

Brasília - Delator do esquema de corrupção na Petrobras , o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu temer por sua vida.

Barusco foi questionado pelo deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) se não teria medo de acabar como o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, que foi assassinado em 2002. "Medo eu tenho. Todo mundo tem medo. Foi uma situação em que me coloquei e tenho de enfrentar", respondeu.

O ex-gerente executivo disse no início desta tarde em depoimento à CPI da Petrobras que cabia aos operadores negociar o recebimento de propina com as empresas e que as negociações giravam em torno de contratos.

Barusco afirmou que João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, recebeu dinheiro diretamente das empresas e que ele não conhece outro operador do esquema além do petista. "Não sei quem deu procuração para o Vaccari atuar", declarou o ex-gerente. Segundo ele, os empresários conheciam o petista.

No depoimento, Barusco revelou ter tido encontros com Vaccari em hotéis, mas que geralmente o petista se encontrava com mais frequência com o ex-diretor Renato Duque. De acordo com Barusco, os encontros se deram nos hotéis Meliá, Sofitel da rua Sena Madureira, em São Paulo, e no Windsor Copacabana, no Rio de Janeiro. Deputados sugeriram que sejam requisitadas as imagens internas dos hotéis.

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Barusco foi questionado pelo deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) se não teria medo de acabar como o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, que foi assassinado em 2002. "Medo eu tenho. Todo mundo tem medo. Foi uma situação em que me coloquei e tenho de enfrentar", respondeu.

O ex-gerente executivo disse no início desta tarde em depoimento à CPI da Petrobras que cabia aos operadores negociar o recebimento de propina com as empresas e que as negociações giravam em torno de contratos.

Barusco afirmou que João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, recebeu dinheiro diretamente das empresas e que ele não conhece outro operador do esquema além do petista. "Não sei quem deu procuração para o Vaccari atuar", declarou o ex-gerente. Segundo ele, os empresários conheciam o petista.

No depoimento, Barusco revelou ter tido encontros com Vaccari em hotéis, mas que geralmente o petista se encontrava com mais frequência com o ex-diretor Renato Duque. De acordo com Barusco, os encontros se deram nos hotéis Meliá, Sofitel da rua Sena Madureira, em São Paulo, e no Windsor Copacabana, no Rio de Janeiro. Deputados sugeriram que sejam requisitadas as imagens internas dos hotéis.

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