Exame Logo

Barretos registra quase 2 mil casos de dengue

Só nos dois primeiros meses do ano, a incidência já é quatro vezes maior que a de todo o ano passado

Mosquito Aedes aegypti: a prefeitura de Barretos informou que o clima da região, com calor e muita umidade, favorece a proliferação do Aedes aegypti. (James Gathany/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – Com um surto epidêmico de dengue , o município de Barretos, a 440 quilômetros da capital, confirmou, até a última segunda-feira (4), 1.995 casos de dengue entre 3.272 pessoas que apresentavam os sintomas da doença. Dos casos suspeitos, 159 já foram descartados. Só nos dois primeiros meses do ano, a incidência já é quatro vezes maior que a de todo o ano passado, quando 425 pessoas receberam o diagnóstico de dengue em 800 avaliações.

De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, em todo o estado, só foram fechados os dados relativos ao mês de janeiro, quando ocorreram 2.151 casos. Na comparação com janeiro do ano passado (1.126), o número de casos novos quase dobrou. O aumento ocorre depois de São Paulo ter tido, ao longo de 2012, queda de 70% na incidência da doença.

Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo indicam que Barretos lidera as estatísticas, com 395 doentes no mapa fechado até 5 de fevereiro – três contraíram a doença em outros municípios. Em seguida, aparecem os municípios de São José dos Campos, com 186 casos, e Bauru, com 168.

A prefeitura de Barretos informou que o clima da região, com calor e muita umidade, favorece a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, exigindo reforço nos trabalhos de combate ao vetor.

Entre as medidas, estão a nebulização nos bairros, arrastões com visitas às casas para checar eventuais criadouros e dar orientações sobre como evitar que o mosquito se espalhe, limpeza de praças e terrenos públicos e privados. Nos terrenos privados, a limpeza é feita só quando os proprietários não a fazem, mas a prefeitura cobra deles as despesas. Além disso, caminhões têm recolhido entulho das casas.

A prefeitura ressalta, porém, que o grande número de residências encontradas fechadas obriga os agentes a retornar aos mesmos locais por até cinco vezes. Em alguns casos, os moradores recusam-se a abrir as portas para os agentes.


Mesmo com uma campanha de alerta sobre a epidemia no ar, com distribuição de panfletos, uso de carros de som e transmissões em rádio e televisão, houve casos em que foi necessário conseguir mandado judicial para a visita domiciliar. Em quatro casos, as visitas ocorreram por força de liminar ganha na Justiça.

No Pronto Socorro da Santa Casa de Barretos, dois médicos foram destacados para o atendimento especial nos casos de suspeita de dengue. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o governo paulista gasta em torno de R$ 40 milhões por ano no auxílio aos municípios para o combate à dengue.

Veja também

São Paulo – Com um surto epidêmico de dengue , o município de Barretos, a 440 quilômetros da capital, confirmou, até a última segunda-feira (4), 1.995 casos de dengue entre 3.272 pessoas que apresentavam os sintomas da doença. Dos casos suspeitos, 159 já foram descartados. Só nos dois primeiros meses do ano, a incidência já é quatro vezes maior que a de todo o ano passado, quando 425 pessoas receberam o diagnóstico de dengue em 800 avaliações.

De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, em todo o estado, só foram fechados os dados relativos ao mês de janeiro, quando ocorreram 2.151 casos. Na comparação com janeiro do ano passado (1.126), o número de casos novos quase dobrou. O aumento ocorre depois de São Paulo ter tido, ao longo de 2012, queda de 70% na incidência da doença.

Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo indicam que Barretos lidera as estatísticas, com 395 doentes no mapa fechado até 5 de fevereiro – três contraíram a doença em outros municípios. Em seguida, aparecem os municípios de São José dos Campos, com 186 casos, e Bauru, com 168.

A prefeitura de Barretos informou que o clima da região, com calor e muita umidade, favorece a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, exigindo reforço nos trabalhos de combate ao vetor.

Entre as medidas, estão a nebulização nos bairros, arrastões com visitas às casas para checar eventuais criadouros e dar orientações sobre como evitar que o mosquito se espalhe, limpeza de praças e terrenos públicos e privados. Nos terrenos privados, a limpeza é feita só quando os proprietários não a fazem, mas a prefeitura cobra deles as despesas. Além disso, caminhões têm recolhido entulho das casas.

A prefeitura ressalta, porém, que o grande número de residências encontradas fechadas obriga os agentes a retornar aos mesmos locais por até cinco vezes. Em alguns casos, os moradores recusam-se a abrir as portas para os agentes.


Mesmo com uma campanha de alerta sobre a epidemia no ar, com distribuição de panfletos, uso de carros de som e transmissões em rádio e televisão, houve casos em que foi necessário conseguir mandado judicial para a visita domiciliar. Em quatro casos, as visitas ocorreram por força de liminar ganha na Justiça.

No Pronto Socorro da Santa Casa de Barretos, dois médicos foram destacados para o atendimento especial nos casos de suspeita de dengue. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o governo paulista gasta em torno de R$ 40 milhões por ano no auxílio aos municípios para o combate à dengue.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDengueDoençasSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame