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Bandidos perguntavam por histórico criminal em Osasco

Vídeos de câmeras de segurança e relatos de testemunhas apontam que os assassinos conversaram com as vítimas antes de atirar


	Mortes em Osasco e Barueri: vídeos de câmeras de segurança e relatos de testemunhas apontam que os assassinos conversaram com as vítimas antes de atirar
 (Chadner/ Wikimedia Commons)

Mortes em Osasco e Barueri: vídeos de câmeras de segurança e relatos de testemunhas apontam que os assassinos conversaram com as vítimas antes de atirar (Chadner/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 10h10.

São Paulo - O prefeito de Osasco Jorge Lapas (PT) disse que é necessário um esforço conjunto entre administrações municipais e a Polícia Civil para as investigações sobre a série de ataques que deixou pelo menos 20 mortos em Osasco e Barueri e reforço da segurança na cidade. "Nós queremos fazer um trabalho conjunto com a Polícia Civil, é hora de nos unirmos para esclarecer logo essa situação", disse em entrevista à Rádio Estadão.

Segundo o prefeito, vídeos feitos por câmeras de segurança e relatos de testemunhas apontam que os assassinos conversaram com as vítimas antes de atirar e perguntavam pelo histórico criminal.

"Nós já vimos alguns vídeos de ontem (quinta), as pessoas que promoveram essas chacinas perguntaram quem tinha passagem pela polícia e isso definia o assassinato. Isso já é um indicativo para as investigações", disse Jorge Lapas.

O prefeito de Osasco disse que o efetivo de policiais militares é insuficiente para a cidade, e que pedidos para aumento de número de policiais na região foram feitos ao governo estadual. "Temos dificuldade com o efetivo da Polícia Militar, é pequeno para o tamanho da região. Os policiais militares, em geral, prestam bons serviços, mas estão em número insuficiente" disse Lapas.

Até as 9h, alguns cadáveres ainda estavam nas ruas de Osasco esperando liberação da perícia criminal para serem retirados. Segundo a prefeitura, sete corpos foram recolhidos na noite de ontem.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou, na manhã desta sexta-feira, 14, que cancelou todos os compromissos do dia e vai conversar com o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, sobre o caso.

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