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Bancos mexicanos cancelam contas da Igreja Universal

A medida ocorreu após a denúncia do culto no Brasil por fraude e lavagem de dinheiro

Culto em igreja evangélica: protestantes cresceram 50% a mais no Congresso, segundo o WSJ (Agência Primeiro Plano/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 12h24.

Pelo menos três bancos do México cancelaram as contas da Igreja Universal do Reino de Deus, depois que o culto foi denunciado no Brasil por fraude e lavagem de dinheiro, noticiou a imprensa mexicana neste domingo.

"O Banamex, atendendo a seus interesses, tomou a determinação de dar por terminado o contrado com o senhor e, como consequência disto, procederemos ao cancelamento de contas e serviços", informou o banco aos encarregados da igreja no México em outubro passado, segundo o jornal Reforma.

Os bancos Santander e Ixe adotaram a mesma medida entre este mês e novembro.

Em setembro de 2011, o fundador e líder da igreja, bispo Edir Macedo, e outros três encarregados da instituição haviam sido acusados pelo Ministério Público de seu país de lavar dinheiro e enviá-lo ilegalmente aos Estados Unidos.

No total foram canceladas no México cinco contas de cheques e um investimento de prazo fixo e a igreja se viu obrigada a retirar os fundos que tinha nelas.

Como consequência, a Igreja Universal do Reino de Deus, que também se denomina pelo nome de seu programa televisivo "Pare de Sofrer", apresentou um amparo por considerar que tem tido negado "o acesso ao serviço que todo mexicano tem de acessar o serviço do Sistema Financeiro Mexicano", revelou o jornal Reforma.

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"O Banamex, atendendo a seus interesses, tomou a determinação de dar por terminado o contrado com o senhor e, como consequência disto, procederemos ao cancelamento de contas e serviços", informou o banco aos encarregados da igreja no México em outubro passado, segundo o jornal Reforma.

Os bancos Santander e Ixe adotaram a mesma medida entre este mês e novembro.

Em setembro de 2011, o fundador e líder da igreja, bispo Edir Macedo, e outros três encarregados da instituição haviam sido acusados pelo Ministério Público de seu país de lavar dinheiro e enviá-lo ilegalmente aos Estados Unidos.

No total foram canceladas no México cinco contas de cheques e um investimento de prazo fixo e a igreja se viu obrigada a retirar os fundos que tinha nelas.

Como consequência, a Igreja Universal do Reino de Deus, que também se denomina pelo nome de seu programa televisivo "Pare de Sofrer", apresentou um amparo por considerar que tem tido negado "o acesso ao serviço que todo mexicano tem de acessar o serviço do Sistema Financeiro Mexicano", revelou o jornal Reforma.

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