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Bancários entram em greve por tempo indeterminado

A categoria pede reajuste salarial de 11,93%, que corresponde à inflação dos últimos 12 meses mais ganho real de 5%, além de aumento do piso


	Cartaz de greve dos bancários em agência: "os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, têm obrigação de apresentar uma proposta", disse dirigente sindical
 (Tânia Rêgo/ABr)

Cartaz de greve dos bancários em agência: "os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, têm obrigação de apresentar uma proposta", disse dirigente sindical (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 06h33.

Brasília – Bancários de todo o país ratificaram, em assembleias nessa quarta-feira (18) à noite, decisão tomada no último dia 12, de paralisação por tempo indeterminado a partir de hoje (19), informou o coordenador do Comando Nacional dos Bancários e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Carlos Cordeiro.

Ele disse que a categoria pede reajuste salarial de 11,93%, que corresponde à inflação dos últimos 12 meses mais ganho real de 5%, além de melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e elevação do piso salarial -- dos atuais R$ 1.519,00 para R$ 2.860,21. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste linear de 6,1%, que é a correção da inflação.

Segundo Cordeiro, bancários de todos os estados decidiram, na semana passada, pela paralisação, caso os banqueiros não apresentassem até ontem contraproposta com melhores condições. Como a negociação não evoluiu, a categoria promoveu novas assembleias para decidir sobre a greve.

"Tivemos quatro rodadas de negociação, mas a Fenaban nada ofereceu de aumento real, nem valorizou o piso salarial, o que causou indignação e levou à greve. O Brasil está crescendo, os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, têm obrigação de apresentar uma proposta com conquistas econômicas e sociais como forma de respeito e valorização dos bancários", ressaltou o dirigente sindical.

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