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Bancada do PT indica Chinaglia para vice da Câmara

Integrantes da bancada do partido se reuniram hoje para discutir a indicação do atual líder do governo


	Arlindo Chinaglia (PT-SP): deputado recebeu 44 votos favoráveis ao seu nome e o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), 38
 (Wilson Dias/ABr)

Arlindo Chinaglia (PT-SP): deputado recebeu 44 votos favoráveis ao seu nome e o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), 38 (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 20h17.

Brasília - A bancada do PT na Câmara decidiu na noite desta terça-feira indicar o nome do líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP) à vice-presidência da Câmara, na vaga deixada pelo deputado licenciado André Vargas (sem partido-PR). Os integrantes da bancada do partido se reuniram hoje para discutir a indicação e, no início da noite, iniciaram o processo de votação para a escolha do nome.

Chinaglia recebeu 44 votos favoráveis ao seu nome e o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), 38. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que também concorria ao cargo, retirou sua candidatura mais cedo em favor de Chinaglia. O plenário da Câmara ainda terá que aprovar a indicação do PT, em votação prevista para acontecer amanhã.

O Palácio do Planalto entrou hoje nas articulações para eleger seu líder do governo na Câmara deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para ocupar o lugar do ex-petista. Durante todo o dia, o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, manteve contato com os petistas em busca de uma solução.

A ideia era, com o apoio a Chinaglia, desbancar da disputa parlamentares que integravam o mesmo grupo de Vargas, como Luiz Sérgio (RJ) e José Guimarães (CE). A disputa estava acirrada porque o escolhido, segundo petistas, tende a ser o candidato natural à presidência da Câmara em 2015.

Com respaldo do Planalto, Chinaglia buscou hoje apoio dos correligionários e do grupo mais próximo a ele para tentar impedir que aliados de Vargas ocupassem o posto. Antes da votação, Chinaglia estava cauteloso: "É verdade que tenho apoio, mas tenho que tomar cuidado", disse, numa referência ao fato de que, num passado recente, foi um dos principais articuladores de uma aliança dentro do partido que levou à derrota de seu grupo justamente pelo grupo que acabou elegendo Vargas.

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