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Bancada do PT fecha questão a favor de medidas do ajuste

A bancada do partido na Câmara fechou a questão a favor das duas MPs do ajuste fiscal, facilitando a votação no plenário

Deputado Sibá Machado (PT-BA): “o PT fecha questão. Estamos prontos para votar em plenário” (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 16h19.

Brasília - A bancada do PT na Câmara dos Deputados fechou questão, nesta quarta-feira, a favor das duas medidas provisórias do ajuste fiscal , facilitando a votação no plenário.

Uma delas, a MP 665, que altera regras de acesso a benefícios trabalhistas, iria ser votada na terça-feira, mas devido a um impasse entre partidos da base não foi analisada.

O PMDB , maior aliado da coalizão, queria que o PT declarasse apoio de toda a bancada.

Houve ainda parlamentares peemedebistas que se sentiram desconfortáveis com a exibição de propaganda do PT, em cadeia de rádio e televisão, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu os direitos dos trabalhadores ao criticar o projeto de lei da terceirização, que também tramita no Congresso.

A exibição da propaganda trouxe “constrangimento” a deputados da base, chegando ao ponto do líder do PMDB Leonardo Picciani (RJ) afirmar que não votaria a MP até que o “PT nos explique o que quer”.

“O PT fecha questão. Estamos prontos para votar em plenário”, anunciou da tribuna o líder do PT na Casa, deputado Sibá Machado (AC). O estatuto do PT prevê que os deputados são obrigados a seguir o posicionamento tomado coletivamente pela bancada quando há o chamado “fechamento de questão”.

A desobediência pode resultar, em última instância, em expulsão da sigla. Ao discursar em plenário, Sibá pediu o apoio das outras bancadas que compõem a base do governo Dilma Rousseff.

O PDT, aliado do governo, vem mantendo orientação contrária à MP.

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O PMDB , maior aliado da coalizão, queria que o PT declarasse apoio de toda a bancada.

Houve ainda parlamentares peemedebistas que se sentiram desconfortáveis com a exibição de propaganda do PT, em cadeia de rádio e televisão, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu os direitos dos trabalhadores ao criticar o projeto de lei da terceirização, que também tramita no Congresso.

A exibição da propaganda trouxe “constrangimento” a deputados da base, chegando ao ponto do líder do PMDB Leonardo Picciani (RJ) afirmar que não votaria a MP até que o “PT nos explique o que quer”.

“O PT fecha questão. Estamos prontos para votar em plenário”, anunciou da tribuna o líder do PT na Casa, deputado Sibá Machado (AC). O estatuto do PT prevê que os deputados são obrigados a seguir o posicionamento tomado coletivamente pela bancada quando há o chamado “fechamento de questão”.

A desobediência pode resultar, em última instância, em expulsão da sigla. Ao discursar em plenário, Sibá pediu o apoio das outras bancadas que compõem a base do governo Dilma Rousseff.

O PDT, aliado do governo, vem mantendo orientação contrária à MP.

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