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Baiano indica Gabrielli como testemunha na Lava Jato

Na ação penal, além de Fernando Soares, são réus no processo Nestor Cerveró e o executivo Júlio Almeida Camargo, da empreiteira Toyo Setal

Na ação penal, além de Fernando Soares, são réus no processo Nestor Cerveró e o executivo Júlio Almeida Camargo, da empreiteira Toyo Setal (Sérgio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 11h12.

A defesa do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, arrolou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli como testemunha de defesa na Operação Lava Jato .

A audiência com as testemunhas da ação penal que envolve o empresário está prevista para 13 de fevereiro, na Justiça Federal em Curitiba. Gabrielli poderá se recusar a depor.

Na ação penal, além de Fernando Soares, são réus no processo o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró e o executivo Júlio Almeida Camargo, da empreiteira Toyo Setal.

Soares é apontado como um dos operadores do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras e pagamento de propina a partidos e agentes públicos.

Em depoimento de delação  premiada, o consultor Júlio Gerin de Almeida Camargo afirmou que pagou US$ 40 milhões a Fernando Soares para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras. No depoimento, o delator declarou que o valor foi repassado para Soares por meio de contas indicadas por ele no Uruguai e na Suíça.

Para fechar o negócio, Camargo disse que procurou o empresário “pelo sabido bom relacionamento" dele na área internacional e de abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respectivamente.

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A defesa do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, arrolou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli como testemunha de defesa na Operação Lava Jato .

A audiência com as testemunhas da ação penal que envolve o empresário está prevista para 13 de fevereiro, na Justiça Federal em Curitiba. Gabrielli poderá se recusar a depor.

Na ação penal, além de Fernando Soares, são réus no processo o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró e o executivo Júlio Almeida Camargo, da empreiteira Toyo Setal.

Soares é apontado como um dos operadores do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras e pagamento de propina a partidos e agentes públicos.

Em depoimento de delação  premiada, o consultor Júlio Gerin de Almeida Camargo afirmou que pagou US$ 40 milhões a Fernando Soares para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras. No depoimento, o delator declarou que o valor foi repassado para Soares por meio de contas indicadas por ele no Uruguai e na Suíça.

Para fechar o negócio, Camargo disse que procurou o empresário “pelo sabido bom relacionamento" dele na área internacional e de abastecimento da empresa, dirigidas à época por Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, respectivamente.

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