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Ayres minimiza insultos a Lewandowski durante 2º turno

"Todos estamos sujeitos a críticas, mas que não se descambe, a pretexto de fazer crítica, para o desacato, para a ofensa pessoal", afirmou Britto


	Ministro Carlos Ayres Britto atendendo seu celular no STF: Britto admitiu que Lewandowski poderia ter dado voz de prisão para o mesário por desacato à autoridade
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ministro Carlos Ayres Britto atendendo seu celular no STF: Britto admitiu que Lewandowski poderia ter dado voz de prisão para o mesário por desacato à autoridade (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 20h09.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, saiu nesta segunda-feira em defesa do ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, que foi hostilizado por eleitores no domingo quando foi votar na zona sul de São Paulo.

"Todos estamos sujeitos a críticas, mas que não se descambe, a pretexto de fazer crítica, para o desacato, para a ofensa pessoal", afirmou Britto. "O ministro Lewandowski tem votado com transparência, isenção e desassombro", acrescentou.

No domingo, na sua zona eleitoral, um mesário perguntou a Lewandowski se ele já teria "dado um abraço" no ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Outra eleitora também o criticou, uma atitude que Lewandowski classificou como apenas uma "indelicadeza".

Britto admitiu que Lewandowski poderia ter dado voz de prisão para o mesário por desacato à autoridade. No entanto, o presidente do tribunal afirmou que o colega não estava "com espírito para entrar em polêmica".

Revisor do mensalão, Lewandowski tem sido criticado por absolver alguns dos principais réus do mensalão, como José Dirceu. Britto defendeu Lewandowski. "Cada ministro vota de acordo com sua consciência e ciência jurídica", afirmou.

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