Protestos são comuns na avenida Paulista, uma das principais vias da cidade de São Paulo (Grmisiti/Flickr)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 10h00.
São Paulo - Uma das principais vias de São Paulo, a avenida Paulista será palco de três protestos na tarde de hoje. De 14h às 17h, diferentes grupos vão ocupar o local para fazerem suas reinvidicações. Reajustes salariais e aumento de tarifas estão entre as principais causas das manifestações.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o primeiro evento começa às 14h em frente ao Masp. Em greve desde 1º de maio, trabalhadores de saúde do estado reinvindicam reajuste salarial e vale refeição. Às 15h, é a vez dos investigadores de polícia, que protestam por melhorias para a categoria. Cerca de 3 mil pessoas são esperadas no evento, que também acontece em frente ao museu.
A maior manifestação do dia começa às 17h. O protesto contra o aumento das passagens de ônibus acontece próximo à Rua da Consolação. Na página do evento no Facebook, mais de 10 mil pessoas já confirmaram presença na manifestação.
O ato é organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que na semana passada realizou um protesto na mesma região do evento de hoje com 5 mil pessoas que terminou com bares depredados, confronto entre manifestantes e a polícia e 15 pessoas presas. A Folha informou que o prejuízo do metrô de São Paulo com os danos às estações foi de R$ 73 mil. O aumento das passagens também motivou protestos na capital fluminense.
Manifestação no Rio
Na noite de ontem, um protesto interditou importantes vias do centro do Rio. De acordo com o jornal O Globo, policiais militares usaram balas de borracha e bombas de efeito moral. Cerca de 30 manifestantes foram presos, mas a maior parte deles já foi liberada. No Rio, as passagens subiram de R$ 2,75 para R$ 2,95. Já em São Paulo, as tarifas de ônibus, metrô e trem aumentaram de R$ 3 para R$ 3,20 em 2 de junho .
Os dois reajustes seriam feitos no começo do ano, mas foram repassados para julho a pedido do Governo Federal - que temia que o aumento influenciasse nos números da inflação. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou ao Estadão na última sexta que vai pedir a ajuda da presidente Dilma para baixar o preço da passagem.