Avaliação negativa de Bolsonaro é de 48%, positiva soma 28%, diz XP/Ipespe
A pesquisa apontou que 52% dos entrevistados concordam com a flexibilização das medidas de isolamento social em meio à pandemia do coronavírus
Reuters
Publicado em 12 de junho de 2020 às 15h48.
A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro oscilou 1 ponto para baixo e agora soma 48%, de acordo com pesquisa do instituto Ipespe para a XP Investimentos, que mostrou ainda que a avaliação positiva variou 2 pontos para cima e é de 28%.
Segundo o levantamento, 22% dos entrevistados consideram o governo regular, 1 ponto a menos do que anterior feita no final de maio.
Sobre a pandemia de covid-19 , doença respiratória causada pelo novo coronavírus, a pesquisa apontou que 52% dos entrevistados concordam com a flexibilização das medidas de isolamento social que vem sendo feita em várias cidades, ao passo que 44% discordam.
Ao mesmo tempo, caiu o percentual dos que avaliam que o pior da pandemia no Brasil ainda está por vir na comparação com maio --de 68% para 61%-- e aumentou o dos que entendem que o pior já passou --de 22% para 31%. Os que não sabem ou não responderam eram 10% e agora são 8%.
A pesquisa mostrou ainda que 40% está com muito medo da pandemia --eram 37% no final de maio--, 38% está com um pouco de medo --contra 41%-- e o patamar dos que não estão com medo se manteve em 21%.
Várias cidades do país tem reaberto setores do comércio que ficaram fechados por meses por causa das medidas de isolamento social, medida preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para frear a disseminação do coronavírus.
A reabertura --como ocorreu em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde os shoppings centers voltaram a funcionar na quinta-feira provocando filas e aglomerações-- acontece num momento de aceleração da pandemia no Brasil.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país tinha até o início da noite de quinta 802.828 casos confirmados de Covid-19 e a doença já havia matado 40.919 pessoas no Brasil.
A pesquisa XP/Ipespe ouviu 1.000 pessoas por telefone entre terça e quinta-feira. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais.