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Avaliação do governo Dilma segue estável apesar de Petrobras

Avaliação do governo da presidente segue praticamente estável em dezembro, apesar da repercussão do escândalo da Petrobras, segundo a pesquisa CNI/Ibope

Presidente Dilma Rousseff em Brasília: Dilma viu sua popularidade aumentar (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff em Brasília: Dilma viu sua popularidade aumentar (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 14h39.

Brasília - A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff segue praticamente estável em dezembro, apesar da forte repercussão entre a população do escândalo de corrupção na Petrobras, mostrou pesquisa CNI/Ibope neste quarta-feira.

Se a avaliação segue praticamente estável, Dilma viu sua popularidade aumentar, com números melhores tanto na aprovação na maneira de governar como na confiança que a população tem na presidente, segundo levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o primeiro do Ibope após a eleição presidencial de outubro.

Ainda assim, sua popularidade é a mais baixa de um presidente reeleito no final de seu primeiro mandato. Luiz Inácio Lula da Silva encerrou seus primeiros quatro anos com 71 por cento de aprovação à sua maneira de governar e Fernando Henrique Cardoso com 61 por cento.

Para o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a subida na popularidade de Dilma é equivalente ao movimento que ela apresentou na disputa pela reeleição neste ao. "No meio da eleição você começa a ouvir o que tem de positivo e o que tem de negativo", disse Fonseca. "A sociedade vai balancear isso e creditar o que é mais importante entre uma coisa e outra para fazer a avaliação do governo." Fonseca ressaltou, porém, que Dilma não conseguiu recuperar o patamar de aprovação e de popularidade antes das manifestações de meados do ano passado. A avaliação ótima/boa do governo passou para 40 por cento em dezembro, ante 38 por cento em setembro, segundo o levantamento.

A avaliação ruim/péssima foi a 27 por cento, ante 28 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

O percentual dos que consideram o governo regular é de 32 por cento, ante 33 por cento há três meses.

A aprovação pessoal da presidente foi para 52 por cento, ante 48 por cento, enquanto a desaprovação está em 41 por cento, ante 46 por cento.

Já o percentual dos que confiam em Dilma aumentou para 51 por cento, ante 45 por cento em setembro, enquanto os que não confiam diminuíram para 44 por cento, ante 50 por cento.

Esses resultados aparecem em um momento em que a corrupção na Petrobras foi o tema do noticiário mais lembrado pela população, com 31 por cento mencionando a operação Lava Jato da Polícia Federal e 19 por cento as notícias sobre as prisões de diretores da Petrobras.

A pesquisa apontou ainda que 43 por cento dos entrevistados têm a expectativa que o governo Dilma será ótimo ou bom, enquanto 28 por cento acreditam que será ruim ou péssimo.

Outros 25 por cento responderam que o próximo governo será regular. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 5 e 8 de dezembro.

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