Auxílio emergencial: Onyx diz que governo estuda estender ajuda
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, diz que o governo avalia ampliar o período de concessão da ajuda. Valores devem ser reduzidos pela metade
Fabiane Stefano
Publicado em 24 de maio de 2020 às 18h50.
Última atualização em 24 de maio de 2020 às 18h53.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou neste domingo, 24, que uma possível ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 "está em estudo". Onyx não respondeu, contudo, o valor do auxílio que seria estendido à população. O ministro participou hoje ao lado do presidente Jair Bolsonaro de manifestação pró-governo em frente ao Palácio do Planalto e na saída do local respondeu rapidamente jornalistas.
Na sexta-feira, 22, Bolsonaro disse em entrevista à rádio Jovem Pan que seria possível ter umaquarta e quinta parcela do auxílioextra "para ver se a economia pega". Pelo cronograma atual, são previstas três parcelas do auxílio.
"Conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400, e talvez tenha a quinta (parcela). Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", afirmou o presidente na entrevista.
Como mostrado pelo Estadão nesta semana, o governo estuda pagar mais uma parcela dividida em três meses. O custo adicional da extensão do auxílio emergência ficaria em torno de R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões, diluído em três meses. Sem a ampliação, o benefício já terá impacto de R$ 124 bilhões aos cofres públicos.
O pagamento do auxílio é uma forma de garantir renda para a população durante a pandemia do novo coronavírus . Ele é direcionado para pessoas de baixa renda entre trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou em coletiva que já foram pagos R$ 60 bilhões a beneficiários do programa, referentes a primeira e segunda parcela do benefício.