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Aurélio Miguel recebia de quadrilha, diz auditor ao MP

Os valores seriam repassados pelo auditor Ronilson Bezerra Rodrigues

Dinheiro: auditor fiscal Eduardo Barcellos disse ao MP nesta terça que entregou R$ 20 mil por mês ao vereador Antônio Donato (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 15h55.

São Paulo - O promotor Roberto Bodini disse nesta quarta-feira, 13, que o auditor fiscal Eduardo Horle Barcellos afirmou ao Ministério Público (MP) que o vereador Aurélio Miguel (PR) também recebia dinheiro do esquema de propina na Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo.

Os valores seriam repassados pelo auditor Ronilson Bezerra Rodrigues. "Barcellos não disse qual era o valor repassado nem em que período houve os pagamentos", disse Bodini.

Ele, no entanto, afirmou que não pretende convocar Miguel para prestar esclarecimentos sobre essa denúncia.

"Meu foco no momento é a fraude no ISS (Imposto Sobre Serviços). Isso não quer dizer que um outro procedimento não possa ser aberto no Ministério Público para investigar essas acusações."

Barcellos disse também ao MP nesta terça-feira, 12, que entregou R$ 20 mil por mês ao vereador Antônio Donato, que deixou o cargo de secretário do Governo Municipal da Prefeitura, entre dezembro de 2011 e setembro de 2012.

Bodini disse ainda que Rodrigues não deverá aceitar acordo de delação premiada para colaborar com as investigações.

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Os valores seriam repassados pelo auditor Ronilson Bezerra Rodrigues. "Barcellos não disse qual era o valor repassado nem em que período houve os pagamentos", disse Bodini.

Ele, no entanto, afirmou que não pretende convocar Miguel para prestar esclarecimentos sobre essa denúncia.

"Meu foco no momento é a fraude no ISS (Imposto Sobre Serviços). Isso não quer dizer que um outro procedimento não possa ser aberto no Ministério Público para investigar essas acusações."

Barcellos disse também ao MP nesta terça-feira, 12, que entregou R$ 20 mil por mês ao vereador Antônio Donato, que deixou o cargo de secretário do Governo Municipal da Prefeitura, entre dezembro de 2011 e setembro de 2012.

Bodini disse ainda que Rodrigues não deverá aceitar acordo de delação premiada para colaborar com as investigações.

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