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Aumento de cursos faz Capes avaliar pós a cada 4 anos

Com o aumento recente dos programas de mestrado e doutorado, o governo federal passou a ter mais trabalho para acompanhar os cursos


	Lousa e giz em sala de aula: a mudança atende, principalmente, a uma demanda logística
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Lousa e giz em sala de aula: a mudança atende, principalmente, a uma demanda logística (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 08h13.

São Paulo - A avaliação dos programas de pós-graduação do País passará a ser feita a cada quatro anos - e não trienalmente, como ocorre hoje. A mudança atende, principalmente, a uma demanda logística.

Com o aumento recente dos programas de mestrado e doutorado, o governo federal passou a ter mais trabalho para acompanhar os cursos.

A mudança foi decidida na semana passada pelo Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação responsável por monitorar a pós. Como há avaliações em curso, o acompanhamento quadrienal começará só em março de 2017.

"O número de programas está ficando muito grande e ficou difícil organizar as avaliações todas de uma vez, com essa frequência", explica José Fernandes de Lima, da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Pós-graduação 2011-2020.

A comissão recomendou a ampliação do período avaliativo à Capes, que hoje reconhece quase 5,7 mil cursos de pós no Brasil.

Ajuste. A avaliação dos programas envolve logística complexa, com troca de documentos, coleta de dados e viagens. A mudança era demanda antiga de especialistas e entidades da área.

Pelo novo formato, a cada dois anos haverá seminários de avaliação, que permitem acompanhar os cursos em prazo mais curto. Essas reuniões não geram resultados oficiais imediatos, mas contribuem para a nota quadrienal. O sistema de notas segue o mesmo.

Pós avaliadas com 1 e 2 não podem receber mais alunos. A nota 3 permite a atividade regular do curso. Classificações 4 e 5 indicam excelência nacional, e 6 e 7, internacional. Colaborou Paulo Sandaña. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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