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Ato de pescadores impede que passageiros deixem navio em SC

Ao todo, 130 embarcações pesqueiras impedem o acesso de navios, incluindo um transatlântico com 2,5 mil passageiros

Protesto de pescadores em Itajaí: ação é contra portaria de 2014 do Ministério do Meio Ambiente (Sindipi - Itajaí)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 14h34.

Florianópolis - Pescadores estão desde esta segunda-feira, 5, bloqueando o acesso de barcos ao Porto de Itajaí, em Santa Catarina.

A ação é um protesto contra uma portaria de 2014 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que amplia para 90 o número de espécies de peixes consideradas em extinção.

Ao todo, 130 embarcações pesqueiras impedem o acesso de navios , incluindo um transatlântico com 2,5 mil passageiros.

Em Itajaí, o protesto é organizado pelo Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí (Sindipi) e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Pesca em Santa Catarina (Sintrapesca).

Segundo as entidades, as proibições impostas pelo MMA representam 35% da produção pesqueira do Brasil.

"Nós estamos no nosso direito de poder continuar a trabalhar, manter os nossos trabalhadores na indústria, nesse setor que emprega tanto na nossa região, mais de 60 mil postos de trabalho", afirmou o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro.

"Está em risco o trabalho dos pescadores, das pessoas que trabalham em estaleiros, nas indústrias e nos fornecedores de matérias. Envolve muita gente, prejudica o Brasil inteiro."

A principal reivindicação do movimento, além da revisão da portaria, é a inclusão de representantes dos dois sindicatos no grupo de trabalho para discutir a lista das espécies ameaçadas de extinção.

Entre as espécies incluídas nesta portaria estão, por exemplo, o atum, a abrótea e o cação, amplamente comercializados.

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Florianópolis - Pescadores estão desde esta segunda-feira, 5, bloqueando o acesso de barcos ao Porto de Itajaí, em Santa Catarina.

A ação é um protesto contra uma portaria de 2014 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que amplia para 90 o número de espécies de peixes consideradas em extinção.

Ao todo, 130 embarcações pesqueiras impedem o acesso de navios , incluindo um transatlântico com 2,5 mil passageiros.

Em Itajaí, o protesto é organizado pelo Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí (Sindipi) e pelo Sindicato dos Trabalhadores da Pesca em Santa Catarina (Sintrapesca).

Segundo as entidades, as proibições impostas pelo MMA representam 35% da produção pesqueira do Brasil.

"Nós estamos no nosso direito de poder continuar a trabalhar, manter os nossos trabalhadores na indústria, nesse setor que emprega tanto na nossa região, mais de 60 mil postos de trabalho", afirmou o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro.

"Está em risco o trabalho dos pescadores, das pessoas que trabalham em estaleiros, nas indústrias e nos fornecedores de matérias. Envolve muita gente, prejudica o Brasil inteiro."

A principal reivindicação do movimento, além da revisão da portaria, é a inclusão de representantes dos dois sindicatos no grupo de trabalho para discutir a lista das espécies ameaçadas de extinção.

Entre as espécies incluídas nesta portaria estão, por exemplo, o atum, a abrótea e o cação, amplamente comercializados.

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