Brasil

Atlético Mineiro se manifesta após ato de torcida pró-Bolsonaro

"Um grito que incita diretamente o assassinato de homossexuais", diz a nota da torcida LGBTQ+ do Galo

Torcida do Atlético Mineiro: imagem de arquivo (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Torcida do Atlético Mineiro: imagem de arquivo (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Naiara Albuquerque

Naiara Albuquerque

Publicado em 17 de setembro de 2018 às 09h06.

Última atualização em 17 de setembro de 2018 às 09h16.

No último domingo (16), na 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, torcedores do Atlético Mineiro cantaram para a torcida adversária: "Ô cruzeirense, toma cuidado: o Bolsonaro vai matar veado". A música, entoada durante o intervalo do jogo, faz referência clara ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e pode ser assistida nas redes sociais. 

https://twitter.com/pedrosadanillo/status/1041456092075761664?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1041456092075761664&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.mg.superesportes.com.br%2Fapp%2Fnoticias%2Ffutebol%2Finterior%2F2018%2F09%2F16%2Fnoticia_interior%2C503044%2Fatleticanos-citam-bolsonaro-em-canto-homofobico-para-cruzeirenses.shtml

O Galo se posicionou na noite de ontem, lamentando o ocorrido no Twitter. "Reiteramos nosso repúdio a quaisquer gestos de preconceito ou de incitação à violência". 

Horas antes da manifestação do time na página oficial, a Galo Queer - movimento anti-homofobia e anti-sexismo no futebol dos torcedores do Atlético Mineiro - publicou uma nota em que pedia posicionamento do clube. "Um grito que incita diretamente o assassinato de homossexuais. É inadmissível que o clube que carrega o marketing de time de povo fique em silêncio diante das ações violentas de parte da sua torcida", disse em nota o movimento. 

 

Torcedores de outros times também comentaram o ocorrido nas redes sociais. 

https://twitter.com/Joao_Almirante/status/1041499984464670721

 

Acompanhe tudo sobre:FutebolJair BolsonaroLGBT

Mais de Brasil

Acidente em MG: Motorista de carreta envolvida em tragédia se entrega após passar dois dias foragido

Quem é o pastor indígena que foi preso na fronteira com a Argentina

Oito pontos para entender a decisão de Dino que suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão

Ministro dos Transportes vistoria local em que ponte desabou na divisa entre Tocantins e Maranhão