Brasil

Ataques no DF: PGR determina abertura de procedimento investigatório criminal

A requisição é uma das primeira iniciativas de Augusto Aras para a responsabilização do ato bolsonarista

Augusto Aras: procurador-geral da República (Adriano Machado/Reuters)

Augusto Aras: procurador-geral da República (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de janeiro de 2023 às 18h52.

Última atualização em 8 de janeiro de 2023 às 19h02.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, requisitou à Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) a imediata abertura de procedimento investigatório criminal visando a responsabilização dos envolvidos nos atos bolsonaristas em Brasília neste domingo, 8.

Os extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

LEIA TAMBÉM: Quem é Anderson Torres, secretário do DF demitido pela invasão ao Planalto

Segundo nota pública do Ministério Público Federal (MPF), a requisição é uma das iniciativas que Aras está tomando hoje dentro das competências da instituição para impedir a sequência de atos de violência na capital do País.

"O procurador-geral da República, Augusto Aras, monitora e acompanha com preocupação os atos de vandalismo a edifícios públicos que ocorrem em Brasília neste domingo, 8", disse a nota, que acrescentou que o PGR está em contato permanente com as autoridades.

MDB no Senado

A bancada do MDB no Senado afirmou, por meio de nota, que o País não aceitará que a democracia seja abalada por criminosos.

"A Bancada do MDB no Senado Federal repudia com firmeza os atos golpistas em Brasília e reafirma, uma vez mais, seu compromisso em defesa das instituições democráticas e da Constituição", diz a nota, assinada pelo líder do MDB na Casa, senador Eduardo Braga (AM).

A bancada emedebista afirma que não há lugar na democracia para vandalismo nem para radicalismo político. Na visão dos senadores o Brasil e os brasileiros são os grandes prejudicados pelas ações dos grupos extremistas.

"Não vamos aceitar que a democracia que reconquistamos a duras penas, após um período sombrio de ditadura militar, seja abalada por criminosos. A punição pelos atos terroristas cometidos no dia de hoje tem que ser rigorosa", afirma outro trecho da nota.

Acompanhe tudo sobre:BrasíliaCongresso

Mais de Brasil

Governo e Senado pedem ao STF prorrogação de prazo de acordo sobre desoneração da folha

Lula diz que proposta de segurança do governo será elaborada com 27 governadores

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro com 50 voos diários, diz ministro

Governo Lula é ruim ou péssimo para 44,2% e bom ou ótimo para 37,7%, aponta pesquisa Futura

Mais na Exame