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Assembleia de SP aprova instalação da CPI da merenda

Os líderes partidários devem indicar na próxima semana os nomes dos 9 integrantes do colegiado que vai apurar contratos e convênios de empresas e cooperativas

Protestos: a aprovação da CPI da Merenda ocorreu 19 dias após cerca de 70 estudantes deixarem o plenário da Alesp, ocupado por três dias (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2016 às 20h39.

São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta quarta-feira, 25, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a "Máfia da Merenda" no Estado.

Os líderes partidários devem indicar na próxima semana os nomes dos nove integrantes do colegiado que vai apurar contratos e convênios de empresas e cooperativas com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e 22 prefeituras paulistas envolvendo o fornecimento de alimentação escolar.

A aprovação da CPI da Merenda ocorreu em rápida sessão extraordinária 19 dias após cerca de 70 estudantes deixarem o plenário da Alesp, ocupado por três dias, com a promessa do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), de que a comissão seria criada.

À época, um pedido de investigação feito pelo PT não havia obtido o número mínimo de assinaturas para protocolo.

Depois da invasão do plenário, PSDB e DEM, partidos da base de Alckmin, apresentaram uma nova proposta de CPI, assinada por 91 deputados.

A expectativa era de que a CPI fosse aprovada na terça-feira, mas uma emenda do deputado Vaz de Lima (PSDB) para incluir o termo agentes políticos e empresas no objeto de possíveis investigados acabou atrasando a votação em um dia.

A aprovação foi simbólica. A tendência é de que a CPI seja instalada na semana que vem, mas só comece a trabalhar efetivamente em 15 dias.

O número de cadeiras de cada partido na comissão é proporcional ao tamanho da bancada na Alesp. Deve haver uma disputa entre PT e PSDB para os cargos de presidente e relator da comissão, que deve durar 120 dias.

Capez é um dos investigados pela Operação Alba Branca, da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE) de envolvimento no esquema de superfaturamento e pagamento de propina em convênios da Secretaria Estadual da Educação com a Cooperativa Agrícola Familiar (Coaf) para o fornecimento de suco de laranja para merenda no Estado e municípios paulistas.

Outros dois deputados - Fernando Cury (PPS) e Luiz Carlos Gordim (SD) - foram citados por investigados e delatores. Todos negam envolvimento no esquema.

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São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta quarta-feira, 25, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a "Máfia da Merenda" no Estado.

Os líderes partidários devem indicar na próxima semana os nomes dos nove integrantes do colegiado que vai apurar contratos e convênios de empresas e cooperativas com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e 22 prefeituras paulistas envolvendo o fornecimento de alimentação escolar.

A aprovação da CPI da Merenda ocorreu em rápida sessão extraordinária 19 dias após cerca de 70 estudantes deixarem o plenário da Alesp, ocupado por três dias, com a promessa do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), de que a comissão seria criada.

À época, um pedido de investigação feito pelo PT não havia obtido o número mínimo de assinaturas para protocolo.

Depois da invasão do plenário, PSDB e DEM, partidos da base de Alckmin, apresentaram uma nova proposta de CPI, assinada por 91 deputados.

A expectativa era de que a CPI fosse aprovada na terça-feira, mas uma emenda do deputado Vaz de Lima (PSDB) para incluir o termo agentes políticos e empresas no objeto de possíveis investigados acabou atrasando a votação em um dia.

A aprovação foi simbólica. A tendência é de que a CPI seja instalada na semana que vem, mas só comece a trabalhar efetivamente em 15 dias.

O número de cadeiras de cada partido na comissão é proporcional ao tamanho da bancada na Alesp. Deve haver uma disputa entre PT e PSDB para os cargos de presidente e relator da comissão, que deve durar 120 dias.

Capez é um dos investigados pela Operação Alba Branca, da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE) de envolvimento no esquema de superfaturamento e pagamento de propina em convênios da Secretaria Estadual da Educação com a Cooperativa Agrícola Familiar (Coaf) para o fornecimento de suco de laranja para merenda no Estado e municípios paulistas.

Outros dois deputados - Fernando Cury (PPS) e Luiz Carlos Gordim (SD) - foram citados por investigados e delatores. Todos negam envolvimento no esquema.

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