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Assassinato do cacique "será devida e completamente" apurado, diz Moro

Índios denunciaram que garimpeiros invadiram a Terra Indígena Waiãpi, no oeste do Amapá, e que um cacique foi morto durante invasão

Moro: ministro afirmou que PF investigará o caso (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de julho de 2019 às 16h42.

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse nesta segunda-feira, 29, que as circunstâncias do assassinato a facadas do cacique Emyra e da invasão na Terra Indígena Wajãpi, localizada em Pedra Branca do Amapari, a 189 km de Macapá, "serão devida e completamente apuradas pela Polícia Federal".

Em sua conta no Twitter, Moro destaca que a PF já abriu inquérito sobre o fato e "está no local". "Lamenta-se, desde logo, o ocorrido", ele postou.

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De acordo com a equipe da Funai na região, a invasão começou na última terça-feira, 23, quando foi confirmada a morte do cacique. Um grupo de cerca de 15 invasores estaria armado e teria ocupado as imediações da aldeia Yvytotõ, fazendo com que os moradores da região se abrigassem em uma aldeia vizinha.

Segundo Moro, "assim que houve a notícia da possível invasão à Terra Indígena Waiãpi, foi mobilizada a Polícia Federal, Bope e Funai para as providências necessárias".

"Já estão no local desde ontem e a informação é que a situação está controlada", afirma Moro.

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