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Às vezes derrota sobe à cabeça, diz Mercadante de Aécio

Ministro respondeu à afirmação do senador de que Dilma incorre em crime de responsabilidade se não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal

Mercadante: ministro disse que não é relevante o aumento da taxa básica de juros de 11% para 11,25% (Ricardo Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 18h20.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante , afirmou que "às vezes a derrota sobe à cabeça", após ser questionado sobre a afirmação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de que Dilma Rousseff incorre em crime de responsabilidade se não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Um dia depois de o governo enviar um projeto de lei para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, flexibilizando a meta de superávit primário, o tucano disse que a oposição estuda tomar medidas judiciais contra a proposta do Executivo.

"O que acho que é tema central da discussão é: tivemos um aumento de juros. A presidente disse que nunca falou de juros e que há autonomia operacional do Banco Central. Em 2010, aumentamos juros antes da eleição e agora foi depois, porque o BC que toma a decisão. Isso está muito mais ligado ao cenário do banco central americano do que outro fator. Não tem sincronismo entre juros e eleições", disse.

Mercadante afirmou, ainda, que não é relevante o aumento da taxa básica de juros de 11% para 11,25% ao ano e acrescentou que o governo sempre disse que haveria reajuste de preços administrados.

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Um dia depois de o governo enviar um projeto de lei para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, flexibilizando a meta de superávit primário, o tucano disse que a oposição estuda tomar medidas judiciais contra a proposta do Executivo.

"O que acho que é tema central da discussão é: tivemos um aumento de juros. A presidente disse que nunca falou de juros e que há autonomia operacional do Banco Central. Em 2010, aumentamos juros antes da eleição e agora foi depois, porque o BC que toma a decisão. Isso está muito mais ligado ao cenário do banco central americano do que outro fator. Não tem sincronismo entre juros e eleições", disse.

Mercadante afirmou, ainda, que não é relevante o aumento da taxa básica de juros de 11% para 11,25% ao ano e acrescentou que o governo sempre disse que haveria reajuste de preços administrados.

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