As empresas de Cleto; Objetivo: 30 bi…
Cleto: dez empresas Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, informou em sua delação premiada que recebeu 7,3 milhões de reais em propinas de dez empresas para liberar recursos do FI-FGTS, o braço de investimentos do fundo. As empresas citadas são: Porto Maravilha, Haztec, Aquapolo, OAS, BR Vias, Saneatins, LLX, Eldorado Celulose, Brado Logística e “Linhas Amarelas” […]
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2016 às 06h01.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.
Cleto: dez empresas
Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, informou em sua delação premiada que recebeu 7,3 milhões de reais em propinas de dez empresas para liberar recursos do FI-FGTS, o braço de investimentos do fundo. As empresas citadas são: Porto Maravilha, Haztec, Aquapolo, OAS, BR Vias, Saneatins, LLX, Eldorado Celulose, Brado Logística e “Linhas Amarelas” do Metrô do Rio. Juntas, essas empresas captaram mais de 6,5 bilhões de reais do FGTS. Segundo Cleto, ele ficava com 8% da propina acertada e passava metade a um sócio. O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, ficava, de acordo com Cleto, com 80% – algo como 90 milhões de reais.
—
Objetivo: 30 bi
O governo pretende conseguir até 30 bilhões de reais com privatizações e concessões para reduzir o rombo nas contas públicas de 2017, segundo o jornal Folha de S. Paulo. A lista inclui Caixa Seguridade, Instituto de Resseguros do Brasil, parte da Infraero em aeroportos e concessões de estradas, portos e aeroportos. A meta, declarada pelo governo, é fechar o próximo ano com um déficit primário abaixo dos 170,5 bilhões de 2016. Especialistas calculam números entre 135 e 150 bilhões de reais. Se tudo sair dentro do previsto, o superávit só viria em 2017.
—
669 milhões liberados
A crise é dura, mas o presidente interino Michel Temer acelerou a liberação de verbas para emendas de parlamentares em junho. Foram, segundo apurou a Folha de S. Paulo, 669 milhões de reais liberados, ante 57 milhões no mesmo período do ano passado. O maior valor de 2016 tinha sido em abril, com 290 milhões de reais. A medida visa afagar setores importantes do Congresso, mas complica ainda mais a situação fiscal do país. Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, diz que os recursos já estavam prometidos.
—
Os especiais na mira
Em mais um esforço para ajudar a resolver a crise financeira dos estados, o governo federal estuda mudar as aposentadorias especiais na reforma da Previdência, informa o jornal O Globo. Professores e profissionais de risco, que podem se aposentar antes, devem ter as regras endurecidas. O mesmo vale para policiais e bombeiros, que não têm exigência de idade mínima para se aposentar.
—
Maranhão sem sigilo
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello determinou a quebra do sigilo bancário do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão. A Procuradoria-Geral da República apontou indícios contundentes do envolvimento de Maranhão em fraudes com institutos de previdência para servidores de bancos públicos. A suspeita é que o deputado recebia propina para atuar em favor de um esquema fraudulento em diversas prefeitura. Maranhão, como era de se esperar, nega.
—
Com menos segurança
A Casa da Moeda informou, em nota, que produziu uma série especial de passaportes sem um item de segurança — a numeração perfurada. De acordo com a instituição, a medida foi adotada para evitar atrasos ainda maiores na produção, por causa de problemas com um equipamento. Agora, o Ministério das Relações Exteriores se encarregará de fazer uma divulgação internacional para que os viajantes brasileiros não tenham problemas nas alfândegas.
—
MPF contra o jogo
Peterson de Paula, secretário de Relações Institucionais da Procuradoria-Geral da República, criticou o projeto que legaliza a exploração dos jogos de azar, a poucos dias da medida ir a votação no Senado. Falando em nome do procurador-geral, Rodrigo Janot, o secretário disse ao O Globo que a medida poderá deixar “as portas escancaradas” para os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
—
Terror no Iraque
O Estado Islâmico realizou na noite de sábado o ataque mais mortal do ano no Iraque, deixando 140 mortos e cerca de 200 feridos em Bagdá. Um caminhão frigorífico explodiu numa movimentada rua de um bairro de classe média. Na semana passada, tropas iraquianas haviam tomado o controle da cidade de Faluja, um dos redutos do grupo terrorista. O atentado fecha uma semana de terror, com outras duas ações reivindicadas pelo grupo: 20 mortos em Bangladesh, no sábado, e mais de 40 no aeroporto da Turquia, na terça-feira.