Brasil

As cidades que mais criaram empregos em tempos de crise

Desde 2014, mais de 1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos. Veja os detalhes no infográfico.


	Canaã dos Carajás (PA): de 2014 até junho de 2016, a cidade contratou mais de 5,1 pessoas
 (Reprodução/Facebook/Prefeitura de Canaã dos Carajás (PA))

Canaã dos Carajás (PA): de 2014 até junho de 2016, a cidade contratou mais de 5,1 pessoas (Reprodução/Facebook/Prefeitura de Canaã dos Carajás (PA))

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 11h59.

São Paulo – Desde 2014, quando a economia brasileira esfriou e o país passou a trilhar um caminho de desempenho fraco, mais de 1,5 milhão de pessoas perderam seus empregos

Só no mês de junho, por exemplo, foram 91 mil demissões no Brasil. A cidade que mais passou sufoco e teve a maior redução de postos de trabalho no mês foi São Paulo (SP): 29,9 mil foram demitidos.

Os dados são do Ministério do Trabalho no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Alguns municípios, porém, nadam contra a maré da baixa geração de emprego no país. De 2014 até junho de 2016, Canaã dos Carajás, no Pará, desponta como a cidade que mais abriu vagas com carteira assinada – o saldo de contratações foi de 5,1 mil.

Ponto fora da curva em relação às demais, o resultado da cidade de apenas 33,6 mil habitantes se deu principalmente pelo desempenho no setor de construção civil, responsável por 82% das vagas formais criadas no período. 

Um projeto bilionário da Vale, considerado o maior empreedimento da história da mineradora, também responde pelo saldo positivo. A operação do S11D, que implantará um complexo minerário em Canaã dos Carajás, alcançou a marca de 12,6 mil empregados trabalhando no pico das obras, em 2015. Na fase atual, o projeto está gerando 2 mil empregos permanentes. 

Veja, no infográfico, as cidades brasileiras que mais (e menos) geraram empregos em período de crise. 

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