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Áreas da zona leste de SP ficam sem serviço de correio

Entregas de mercadorias estão suspensas em áreas consideradas de risco de assaltos

Carteiro faz entregas: estatal não revela a extensão da suspensão nem quando elas começaram (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 22h12.

São Paulo - Entregas de mercadorias pelos Correios estão suspensas em parte da zona leste de São Paulo, em áreas consideradas de risco de assaltos.

A estatal não revela a extensão da suspensão nem quando elas começaram, mas diz que, nas regiões classificadas como perigosas, o destinatário tem de buscar os pacotes nas agências.

Moradora do Parque Residencial D’Abril, no distrito de Vila Curuçá, a dona de casa Simone Ferreira, de 40 anos, diz que não recebeu um Sedex enviado da tia, de Campo Grande, neste mês.

Só depois de entrar em contato com os Correios é que eles informaram que ela teria de ir até uma agência para retirar o pacote. Ela foi informada que sua casa estava em uma "área de restrição de entrega".

Não foi o único problema que a família de Simone enfrentou. Uma prima sua fez uma compra pela internet, com o pedido para ser entregue no mesmo endereço.

Embora ela tenha pago, pelo site da loja, o frete no valor de R$ 11,43 aos Correios, a mercadoria não chegou. Desta vez, a estatal enviou uma notificação informando que o produto deveria ser retirado em uma agência do bairro.

Funcionários da agência da Vila Jacuí, responsável por parte da zona leste, confirmaram que o serviço de entregas de encomendas está suspenso há pelo menos um mês.

Em nota, os Correios informam que algumas regiões são classificadas como área de restrição. Para garantir a segurança dos funcionários, das mercadorias e dos clientes, foram adotados modelos diferentes de entrega, como adiamentos de prazos e retiradas em agências.

Segundo a estatal, os prazos de entrega são informados ao remetente no ato da postagem e, em caso de atrasos e extravios, os clientes podem obter esclarecimentos pelo telefone 0800-725-0100.

A Polícia Militar afirma que não se responsabiliza pelas entregas realizadas pela empresa, que são uma atividade privada.

Em janeiro, uma decisão da Justiça do Trabalho de Campinas suspendeu temporariamente a entrega dos Correios em 73 áreas consideradas de risco nas cidades de Campinas e Jundiaí, no interior de São Paulo.

A solicitação havia sido feita pelos próprios carteiros, que temiam ser assaltados.

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Moradora do Parque Residencial D’Abril, no distrito de Vila Curuçá, a dona de casa Simone Ferreira, de 40 anos, diz que não recebeu um Sedex enviado da tia, de Campo Grande, neste mês.

Só depois de entrar em contato com os Correios é que eles informaram que ela teria de ir até uma agência para retirar o pacote. Ela foi informada que sua casa estava em uma "área de restrição de entrega".

Não foi o único problema que a família de Simone enfrentou. Uma prima sua fez uma compra pela internet, com o pedido para ser entregue no mesmo endereço.

Embora ela tenha pago, pelo site da loja, o frete no valor de R$ 11,43 aos Correios, a mercadoria não chegou. Desta vez, a estatal enviou uma notificação informando que o produto deveria ser retirado em uma agência do bairro.

Funcionários da agência da Vila Jacuí, responsável por parte da zona leste, confirmaram que o serviço de entregas de encomendas está suspenso há pelo menos um mês.

Em nota, os Correios informam que algumas regiões são classificadas como área de restrição. Para garantir a segurança dos funcionários, das mercadorias e dos clientes, foram adotados modelos diferentes de entrega, como adiamentos de prazos e retiradas em agências.

Segundo a estatal, os prazos de entrega são informados ao remetente no ato da postagem e, em caso de atrasos e extravios, os clientes podem obter esclarecimentos pelo telefone 0800-725-0100.

A Polícia Militar afirma que não se responsabiliza pelas entregas realizadas pela empresa, que são uma atividade privada.

Em janeiro, uma decisão da Justiça do Trabalho de Campinas suspendeu temporariamente a entrega dos Correios em 73 áreas consideradas de risco nas cidades de Campinas e Jundiaí, no interior de São Paulo.

A solicitação havia sido feita pelos próprios carteiros, que temiam ser assaltados.

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