Dilma Rousseff: a aprovação de Dilma só não é melhor do que a registrada no terceiro e no quarto ano do segundo mandato do ex-presidente Lula, que passava de 80% (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 10h56.
Brasília - Pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira apontou que aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff foi mantida em 62%, o mesmo índice registrado no levantamento anterior. O porcentual de quem avalia o governo como regular permaneceu em 29% e de quem considera ser ruim ou péssimo, 7%.
A pesquisa foi feita em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro, já depois do impacto do julgamento do mensalão e da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que indiciou a ex-chefe de gabinete do governo em São Paulo Rosemary Noronha. Foram ouvidas 2.002 pessoas. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
A avaliação de que os governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva são iguais subiu de 57% em setembro para 59% neste mês, segundo a pesquisa CNI/Ibope. Este é o maior porcentual desde a pesquisa apresentada em março deste ano, quando 60% dos entrevistados consideraram os dois governos iguais. Um ano antes, em março de 2011, essa taxa era de 64%.
Na mesma pesquisa, caiu de 22% em setembro para 21% este mês a avaliação de que o governo Dilma é pior do que o do seu antecessor. Esta é a menor marca desde março do ano passado, quando estava em 13%. Já o grupo dos que consideram o governo da petista melhor do que o de Lula subiu de 18% para 19% de setembro para dezembro, a melhor marca verificada desde o início de seu governo, em janeiro de 2011.
A pesquisa registrou avanço na avaliação pessoal da presidente Dilma. O índice subiu de 77% para 78% em relação ao levantamento de setembro. A desaprovação, por sua vez, caiu de 18% para 17% no período. A oscilação ocorreu dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
A aprovação de Dilma só não é melhor do que a registrada no terceiro e no quarto ano do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passava de 80%.