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Após vetar recesso, Câmara de SP fecha às 13h

Na semana passada, os vereadores rejeitaram votar novo pedido de Haddad para decretar feriado ontem, mas saíram mais cedo do trabalho


	Câmara de SP: aos parlamentares, foi dada a opção de abrir ou não os gabinetes
 (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

Câmara de SP: aos parlamentares, foi dada a opção de abrir ou não os gabinetes (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 08h12.

São Paulo - O expediente na Câmara Municipal também foi mais curto ontem. Em dia sem sessão em plenário, os funcionários foram dispensados às 13h, por decisão da Presidência da Casa, comandada pelo vereador José Américo (PT).

A folga no período da tarde foi anunciada pelo sistema sonoro do prédio, que fica no Viaduto Jacareí, região central.

Apesar de "agradecidos", os funcionários foram pegos de surpresa pela decisão. Na semana passada, os vereadores rejeitaram votar novo pedido do prefeito Fernando Haddad (PT) para decretar feriado ontem.

Nem houve quórum para avaliar a proposta. Por causa da negativa, restou à administração dar ponto facultativo aos órgãos públicos municipais e anunciar medidas para reduzir o impacto no trânsito.

Na Câmara, nenhuma alteração relacionada ao horário de funcionamento da Casa foi anunciada semana passada. Ontem, porém, o presidente resolveu seguir solicitação de Haddad e alterar os períodos de trabalho dos servidores. Aos parlamentares, foi dada a opção de abrir ou não os gabinetes.

Às 15h, não havia mais recepcionistas na porta e o telefone central já não atendia às ligações. Até por celular foi difícil encontrar os vereadores.

Pela manhã, o movimento nos corredores da Câmara foi menor. Com medo do trânsito, muitas pessoas que frequentam a sede do Legislativo municipal cancelaram ou remarcaram compromissos. A agenda oficial também foi suspensa - nenhuma audiência pública ou mesmo reunião de comissões de inquérito foi realizada.

Além de facilitar a saída dos funcionários, a dispensa dada pela presidência ainda contempla, mesmo que parcialmente, os integrantes da base aliada do prefeito Haddad que defenderam, juntamente com o PT, que ontem fosse feriado na cidade. A medida deve repetir-se se o Brasil avançar no Mundial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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