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Após rumores, Guedes nega prorrogação do auxílio emergencial até junho

Sem possibilidade de votar reformas ainda em 2020, prorrogação seria aposta do presidente Jair Bolsonaro para não deixar população mais pobre desassistida

Paulo Guedes: ministro da economia negou informação de que governo estuda prorrogar auxílio emergencial (Cristiano Mariz/Arquivo Abril)

Paulo Guedes: ministro da economia negou informação de que governo estuda prorrogar auxílio emergencial (Cristiano Mariz/Arquivo Abril)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 7 de outubro de 2020 às 12h22.

Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 13h20.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira (7) a prorrogação do auxílio emergencial ou do estado de calamidade para além de dezembro deste ano.

Em entrevista à imprensa, Guedes disse que não há decisão de prorrogar ou articulação nesse sentido. À Exame, a assessoria do ministro confirmou a negativa. "Não temos essa informação", disse em nota.

Na manha desta quarta (7), a revista Veja publicou que Guedes estaria ventilando à parlamentares e ministros a informação de que o governo estaria estudando estender o auxílio emergencial até junho de 2021. A ordem teria vindo do próprio presidente Jair Bolsonaro, que estaria apostando na prorrogação do auxílio para manter a renda da população mais pobre, uma vez que não há mais tempo hábil para votar reformas ainda em 2020.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse concordar com a posição manifestada mais cedo pelo ministro da Economia. Em sua conta no Twitter, Maia publicou o link da matéria da Reuters sobre a fala de Guedes e afirmou: "A posição da presidência da Câmara é a mesma."

 

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