Dilma Rousseff: Já o ministro do Planejamento integra a ala - encorpada por alguns parlamentares - que defende uma meta "mais realista" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 16h36.
Brasília - Depois de a oposição reclamar que a presidente Dilma Rousseff estava usando o Palácio do Planalto para fazer eventos e reuniões para traçar estratégias e se defender do impeachment, nesta segunda-feira, 14, Dilma optou por trabalhar no Palácio da Alvorada.
O ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho (PMDB-PA), deixou nesta tarde o Palácio da Alvorada, onde se reuniu com a presidente.
Também esteve no Alvorada um pouco antes do peemedebista o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Barbosa participa diretamente das negociações em torno da meta fiscal de 2016.
Há um impasse dentro do governo sobre que encaminhamento será dado em relação à meta fiscal de 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defende que a meta permaneça em 0,7% do PIB.
Já o ministro do Planejamento integra a ala - encorpada por alguns parlamentares - que defende uma meta "mais realista".
Semana decisiva
Dilma completa 68 anos nesta segunda-feira e, em meio ao processo de impeachment, vai manter uma agenda normal durante o dia.
A semana é tida como crucial pelo governo, já que na quarta-feira, 16, está previsto o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que deve definir o rito do impeachment.
Pela manhã, a presidente comandou a reunião de coordenação política da sua residência oficial. Dilma recebe neste momento o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT). Ainda há na agenda oficial, um encontro com um grupo de prefeitos, marcada para as 17 horas.