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Após massacre, aulas voltam na segunda em escola de Realengo

Pais, alunos e outros voluntários fazem multirão para reformar escola antes do início das aulas

Fachada da escola em Realengo: aulas voltam na segunda (Divulgação/Shana Reis/ Governo do Estado do Rio de Janeiro)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2011 às 14h36.

Rio de Janeiro- A Escola Municipal Tasso da Silveira foi palco de mais manifestações de apoio a volta às aulas, prevista para a próxima segunda-feira (18). Um grupo de 100 voluntários, funcionários e ex-alunos fizeram uma reforma nas instalações hoje (16).

Na parte externa da escola, o muro que era da cor verde foi pintado de branco. No interior, as salas de aulas foram reorganizadas, segundo os voluntários. A manifestação terminou no fim da manhã, quando os participantes cantaram o hino da escola e deram mais um abraço simbólico no prédio.

"As pessoas estavam reunidas com muito amor para fazer com que a volta dos alunos seja a mais tranquila possível. Viemos mudar o layout para que as lembranças não sejam fortes", disse uma voluntária.

O estudante Marcos Vinícius, de 10 anos, aluno da 5ª série, afirmou que está animado com a nova arrumação do colégio. O garoto, que estava no dia do ataque, quando 12 crianças foram mortas pelo um atirador Wellington Menezes, acha que a tragédia deve ser superada.

"O passado tem que ficar para trás nas nossas mentes. O importante é pensar no hoje para ter um futuro melhor. Quero voltar a estudar e ter uma vida normal", disse o menino, que escapou do massacre porque a sala de aula onde estudava não chegou a ser invadida pelo matador.

No último dia 7 de abril, Wellington Menezes, um ex-aluno do colégio, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, invadiu salas de aulas e atirou mais de 60 vezes nas crianças que estudavam.

Na volta às aulas, na segunda-feira (18), estão previstas atividades artísticas e culturais. A Secretária Municipal de Educação quer promover uma readaptação dos alunos. Durante a semana, professores e famílias de alunos foram atendidos por equipes de psicólogos.

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Na parte externa da escola, o muro que era da cor verde foi pintado de branco. No interior, as salas de aulas foram reorganizadas, segundo os voluntários. A manifestação terminou no fim da manhã, quando os participantes cantaram o hino da escola e deram mais um abraço simbólico no prédio.

"As pessoas estavam reunidas com muito amor para fazer com que a volta dos alunos seja a mais tranquila possível. Viemos mudar o layout para que as lembranças não sejam fortes", disse uma voluntária.

O estudante Marcos Vinícius, de 10 anos, aluno da 5ª série, afirmou que está animado com a nova arrumação do colégio. O garoto, que estava no dia do ataque, quando 12 crianças foram mortas pelo um atirador Wellington Menezes, acha que a tragédia deve ser superada.

"O passado tem que ficar para trás nas nossas mentes. O importante é pensar no hoje para ter um futuro melhor. Quero voltar a estudar e ter uma vida normal", disse o menino, que escapou do massacre porque a sala de aula onde estudava não chegou a ser invadida pelo matador.

No último dia 7 de abril, Wellington Menezes, um ex-aluno do colégio, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, invadiu salas de aulas e atirou mais de 60 vezes nas crianças que estudavam.

Na volta às aulas, na segunda-feira (18), estão previstas atividades artísticas e culturais. A Secretária Municipal de Educação quer promover uma readaptação dos alunos. Durante a semana, professores e famílias de alunos foram atendidos por equipes de psicólogos.

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