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Após deixar Assembleia, PMs discutem continuidade da greve

Cerca de 500 manifestantes que deixaram o prédio estão reunidos neste momento no centro de Salvador discutindo as próximas ações do movimento

Manifestantes protestam sobre a continuidade da greve: o movimento pode ser ampliado com a possível adesão dos oficiais (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 18h37.

Salvador - A desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia feita hoje (8) pelos policiais militares grevistas não significou o fim do movimento. Os manifestantes que deixaram o prédio estão reunidos neste momento no centro de Salvador, em um ginásio de esoportes na Ladeira dos Aflitos, onde discutem as próximas ações. Cerca de 500 pessoas participam da reunião.

Os alimentos que estavam estocados na Assembleia foram levados para o ginásio. Neste momento, eles recebem ainda mais mantimentos como pães e macarrão. Há pouco, os policiais cantaram o grito que acompanha o grupo desde a deflagração da greve, no dia 31 de janeiro: “A PM parou”.

Além disso, o movimento pode ser ampliado com a possível adesão dos oficiais. O grupo se reúne em assembleia às 17h.

Neste momento, dirigentes de quatro associações que vêm negociando com o governo estão reunidos com representantes dos oficiais para definir as atividades seguintes.

O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), aliado do governador Jaques Wagner, comemorou a saída dos manifestantes do prédio.

“Felizmente não houve o derramamento de uma gota de sangue. Tenho a consciência limpa. Se eu não tivesse pedido o prédio, eles estariam até agora”, disse o deputado que no domingo chegou a fazer um ultimato para que os grevistas deixassem o prédio até a meia-noite.

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Além disso, o movimento pode ser ampliado com a possível adesão dos oficiais. O grupo se reúne em assembleia às 17h.

Neste momento, dirigentes de quatro associações que vêm negociando com o governo estão reunidos com representantes dos oficiais para definir as atividades seguintes.

O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), aliado do governador Jaques Wagner, comemorou a saída dos manifestantes do prédio.

“Felizmente não houve o derramamento de uma gota de sangue. Tenho a consciência limpa. Se eu não tivesse pedido o prédio, eles estariam até agora”, disse o deputado que no domingo chegou a fazer um ultimato para que os grevistas deixassem o prédio até a meia-noite.

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