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Após conversa com Bolsonaro, Maia diz que próximo foco é segurança

Presidente Jair Bolsonaro disse que pretende propor novos projetos sobre segurança pública

Rodrigo Maia: "Agora está terminando a Previdência, a gente deve avançar no projeto do ministro Alexandre (de Moraes) junto com o projeto do governo, que foi encaminhado pelo presidente e pelo ministro (Sergio) Moro" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de agosto de 2019 às 14h30.

Última atualização em 7 de agosto de 2019 às 14h32.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira, 7, que a Casa deve avançar nos projetos de segurança pública e combate ao crime organizado que foram apresentados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), em conjunto com o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro .

"Agora está terminando a Previdência, a gente deve avançar no projeto do ministro Alexandre (de Moraes) junto com o projeto do governo, que foi encaminhado pelo presidente e pelo ministro (Sergio) Moro", disse Maia ao chegar na Câmara dos Deputados.

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Moraes presidiu, no ano passado, uma comissão de juristas na Câmara responsável por apresentar em junho daquele ano projetos que visam a aperfeiçoar o combate à criminalidade. Como o assunto coincide com o do pacote anticrime de Moro, a ideia de Maia é que as propostas tramitem conjuntamente.

Segundo Maia, o encontro com Bolsonaro serviu para que o ministro do Supremo pudesse contar sobre o trabalho da comissão de juristas, assim como o conteúdo dos projetos apresentados em 2018. "Achei que seria bom o ministro falar com o presidente, o que significou o trabalho da comissão e o que tem dentro das propostas que foram apresentadas à Câmara, coordenado pelo ministro", disse o presidente da Câmara.

Perguntado se o café da manhã com Bolsonaro e a aprovação em segundo turno da reforma da Previdência apontaria para uma reaproximação entre o Congresso e o Planalto, Maia respondeu que sempre se "manteve o diálogo" e que, apesar de conflitos com o governo, houve "respeito institucional". Ele destacou que a reforma da Previdência não deixou de tramitar em função desses momentos de "estresse".

"Nem nos momentos mais agudos de estresse, em março, abril, em nenhum momento a gente parou de tramitar a reforma da Previdência, trabalhou por ela. É demonstração de que a gente não vai misturar o que é de interesse da sociedade brasileira com qualquer conflito político que possa ocorrer no futuro", disse.

Projeto "mais amplo"

Após o encontro com Maia, o presidente anunciou que o governo vai apresentar um projeto "mais amplo" do que aqueles que estão atualmente no Legislativo. "Quero dar poder ao povo para poder reagir, não morrer, e valorizar as forças de seguranças", declarou.

Além dos projetos, Bolsonaro conversou com Maia e Moraes sobre inteligência e combate ao crime organizado. Ao citar que já se reuniu com outros ministros do Supremo, o presidente da República afirmou que seu compromisso é "apaziguar o País."

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