Brasil

Após ataques a UPPs, Rio terá apoio de forças federais

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reiterou que solicitou ao Palácio do Planalto envio de forças federais para conter a onda de violência na região


	Sérgio Cabral, em inauguração de UPP: segundo governador, ataques às UPPs já estavam sendo monitorados pelos serviços de inteligência do governo federal e estadual
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Sérgio Cabral, em inauguração de UPP: segundo governador, ataques às UPPs já estavam sendo monitorados pelos serviços de inteligência do governo federal e estadual (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 15h38.

Rio de Janeiro - Preocupado com os ataques do crime organizado a três sedes de unidades de polícia pacificadora (UPPs), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse há pouco que teve uma reunião muito "produtiva" com a presidente Dilma Rousseff (PT) e reiterou que solicitou ao Palácio do Planalto o envio de forças federais para conter a onda de violência na região.

O governador chegou a Brasília acompanhado do vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), o secretário de Estado de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luís Castro, e o chefe da Polícia Civil fluminense, Fernando Veloso.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, acompanharam as discussões.

"A reunião se deu de maneira muito objetiva: nós solicitamos à presidenta Dilma e ao governo federal o apoio das forças federais no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, que se faz necessário nesse momento em que o crime organizado tenta, com o avanço da política de pacificação, com o avanço dos territórios pacificados, desestabilizar a presença da polícia nessas comunidades com ataques covardes, gerando pânico e o distúrbio nas comunidades e fazendo vítimas entre PMs e entre civis", afirmou Cabral a jornalistas, após a audiência.

De acordo com o governador, os ataques às UPPs já estavam sendo monitorados pelos serviços de inteligência do governo federal e estadual, "com gravações e informações de diálogos entre chefes dessas organizações criminosas".

Acompanhe tudo sobre:CrimeExércitoMDB – Movimento Democrático BrasileiroPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSegurança públicaSérgio Cabral

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame