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Após 89 dias em greve, professores voltam na segunda-feira

Paralisação dos docentes de São Paulo foi a mais longa da história, mas terminou sem acordo com o governador Geraldo Alckmin

Assembléia dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. (APEOESP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2015 às 08h59.

São Paulo - Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram ontem suspender a greve , que chegou a 89 dias - a mais longa da história. A paralisação terminou sem acordo de reajuste com o governo Geraldo Alckmin (PSDB). O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) disse que os docentes devem retomar as atividades na segunda-feira.

Segundo o sindicato, cerca de 8 mil pessoas participaram da assembleia feita no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. Já a Polícia Militar estimou que mil pessoas estiveram no local. Na última semana, a votação sobre a continuidade da paralisação já havia sido apertada.

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, lamentou que a greve teve de ser suspensa sem um acordo com o governo. Para ela, o corte de salário dos dias não trabalhados foi o que mais pesou para que os docentes decidissem por retornar às aulas. "Os professores têm responsabilidade, têm família."

Após várias decisões judiciais sobre a legalidade do corte, prevaleceu a posição favorável ao Estado, de fazer o desconto nos salários. "Os professores voltam para a escola cabisbaixos, o governo terá dificuldade em ter apoio da categoria", disse Maria Izabel.

Ainda segundo a presidente da Apeoesp, na última semana, a adesão de professores à paralisação havia caído para 10%. No auge da greve, em abril, o sindicato apontava adesão de 60%, que acabou reduzida para 30% em maio, após os descontos nos salários. "Foi uma decisão dolorosa encerrar a greve com zero de reajuste. O governo tentou vencer pelo cansaço, mas também não saiu vencedor."

Proposta. Os professores pediam reajuste de 75,33%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior no Estado, nos cálculos do sindicato. O governo Alckmin, que ainda não apresentou nenhuma proposta, disse que só discutirá o aumento salarial em julho, quando o último reajuste completar um ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo o sindicato, cerca de 8 mil pessoas participaram da assembleia feita no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. Já a Polícia Militar estimou que mil pessoas estiveram no local. Na última semana, a votação sobre a continuidade da paralisação já havia sido apertada.

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, lamentou que a greve teve de ser suspensa sem um acordo com o governo. Para ela, o corte de salário dos dias não trabalhados foi o que mais pesou para que os docentes decidissem por retornar às aulas. "Os professores têm responsabilidade, têm família."

Após várias decisões judiciais sobre a legalidade do corte, prevaleceu a posição favorável ao Estado, de fazer o desconto nos salários. "Os professores voltam para a escola cabisbaixos, o governo terá dificuldade em ter apoio da categoria", disse Maria Izabel.

Ainda segundo a presidente da Apeoesp, na última semana, a adesão de professores à paralisação havia caído para 10%. No auge da greve, em abril, o sindicato apontava adesão de 60%, que acabou reduzida para 30% em maio, após os descontos nos salários. "Foi uma decisão dolorosa encerrar a greve com zero de reajuste. O governo tentou vencer pelo cansaço, mas também não saiu vencedor."

Proposta. Os professores pediam reajuste de 75,33%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior no Estado, nos cálculos do sindicato. O governo Alckmin, que ainda não apresentou nenhuma proposta, disse que só discutirá o aumento salarial em julho, quando o último reajuste completar um ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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