Brasil

Apoio da população ao Programa Mais Médicos alcança 84,3%

Na pesquisa anterior, de setembro, o percentual dos que apoiavam o programa era 73,9% e, em julho, 49,7%


	Médicos: Mais Médicos amplia o número desses profissionais nas regiões carentes do país
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Médicos: Mais Médicos amplia o número desses profissionais nas regiões carentes do país (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 11h36.

Brasília – O apoio da população ao Programa Mais Médicos cresceu nos últimos meses e chega a 84,3%, de acordo com pesquisa divulgada hoje (7) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Na pesquisa anterior, de setembro, o percentual dos que apoiavam o programa era 73,9% e, em julho, 49,7%. Os que atualmente não apoiam são 12,8%. Os que não responderam ou não souberam responder alcançam 2,9%.

A pesquisa aponta que 66,8% acreditam que os médicos estrangeiros do programa estão capacitados para atender à população brasileira. Para 13% dos entrevistados, o Mais Médicos está cumprindo totalmente os objetivos para o qual foi criado, e 46% acham que está cumprindo apenas em parte.

Apesar do aumento do apoio ao programa, 90,6% das pessoas ouvidas pela pesquisa não conhecem alguém que tenha sido atendido por um médico estrangeiro do programa.

Na avaliação dos que responderam à pesquisa CNT, a saúde (87,4%) é a ação pública que mais precisa de melhorias. Em seguida estão educação (49,7%), segurança (34,3%), emprego (13,3%), habitação (5,5%) e transporte (3,9%). A política é apontada como a área que mais precisa de reformas.

Foram entrevistadas 2.005 pessoas, em 135 municípios de 21 unidades da Federação, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais.

Lançado em 8 de julho, o Mais Médicos amplia o número desses profissionais nas regiões carentes do país. Os brasileiros têm prioridade no preenchimento das vagas e as remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Os profissionais recebem bolsa de R$ 10 mil por mês. Os municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia aos profissionais.

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