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Apagão em SP: Tarcísio se reúne com Nunes e TCU, e diz que Enel tem que sair do Brasil

Governador pedirá para Tribunal de Contas da União impor medidas para abertura do processo de caducidade da empresa junto à Aneel

Postes e cabos danificados em SP: foco das críticas de Tarcísio contra a Enel (Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP/Flickr)

Postes e cabos danificados em SP: foco das críticas de Tarcísio contra a Enel (Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de outubro de 2024 às 14h57.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou nesta terça-feira, 15, que a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia no estado, “tem que sair do Brasil”. Ele informou que solicitou a abertura do processo de caducidade da concessão à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Governo de SP pressiona por medidas mais duras contra a Enel

Tarcísio afirmou que o diálogo com a Aneel não é mais suficiente, pois a agência não atendeu aos pedidos de punição. Nesta terça-feira, o governador e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, se reunirão com Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e responsável por fiscalizar a atuação da Aneel e do Ministério de Minas e Energia na concessão da Enel.

“Sem dúvida o Ministério das Minas e Energia e a Aneel falharam. A Enel vem descumprindo seu contrato. Não adianta só multa, a empresa não paga, vai ao Judiciário e pede suspensão da dívida. Está claro que a empresa é incompetente e não se preparou para investimentos. Está claro que ela tem que sair daqui, tem que sair do Brasil.”

Críticas ao Ministério de Minas e Energia e cobrança por ação

Tarcísio também declarou:

“A conversa com a Aneel não resolve. Apresentamos sugestões, pedimos a abertura do processo de caducidade, nada aconteceu. Já falei 300 vezes com o Sandoval Feitosa, presidente da Aneel. Eles estão batendo cabeça. Estamos recorrendo a quem pode resolver.”

Nunes, que é candidato à reeleição pelo MDB, também criticou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo ele, Silveira, que é do PSD, partido aliado de Lula no plano nacional, foi omisso no caso da Enel.

“Eu peço que o presidente Lula e o ministro entendam o sofrimento da população de São Paulo. Está na mão deles. Pode ser do partido que for, pode ser do meu partido, eu vou para cima. O ministro é omisso. Estive lá com ele, prometeu um monte de coisa, aquela conversinha mole dele”, afirmou Nunes.

Tarcísio e Nunes falaram à imprensa nesta terça-feira, 15, após um evento em comemoração ao aniversário da Rota, o esquadrão de elite da Polícia Militar de São Paulo.

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