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AO VIVO: Ministério da Agricultura fala sobre "Carne Fraca"

A operação Carne Fraca investiga fraudes em fiscalizações do Ministério da Agricultura com um esquema de pagamento de propina

Frigorífico (Divulgação/Divulgação)

Frigorífico (Divulgação/Divulgação)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 17 de março de 2017 às 17h25.

Última atualização em 17 de março de 2017 às 17h55.

São Paulo -  O Ministério da Agricultura faz entrevista coletiva em resposta às acusações da Operação Carne Fraca, que investiga fraudes em fiscalizações da pasta com um esquema de pagamento de propina, envolvendo duas das maiores companhias globais da indústria de carnes, a JBS e a BRF.

AO VIVO


17h19 - Até o momento, segundo ele, três frigoríficos de um universo de 21 suspeitos foram interditados. São eles:

. Unidade BRF Mineiros BRF, Goiás - produção de frango

. Peccin Agroindustrial em Jaguará do Sul (SC) e Curitiba (PR) - produção de salsicha e mortadela.


17h11 - Ministério da Agricultura divulgará lista de frigoríficos interditados no futuro. Por enquanto, o secretário afirma que cabe ao cidadão checar qualidade do produto.


17h09 - Investigação começa só na segunda-feira.


17h08 - "Eu vou comprar carne e vou olhar se tem alguma irregularidade", diz secretário-executivo.


17h05  - Novacki afirma que a carne brasileira também é verificada pela vigilância sanitária dos países compradores dos produtos brasileiros. "Se não tivéssemos um sistema confiável não estaríamos presentes em tantos países"


17h01 - População deve ajudar na fiscalização 

Para Novacki, a população também deve auxiliar na fiscalização. "Todos precisam estar atentos. A população pode contar com o Ministério da Agricultura", diz. "Se tiver o selo SIF", segundo ele, a população pode confiar.


16h57 - Servidores foram afastados e comissionados, exonerados

Segundo o secretário, 33 servidores e funcionários comissionados acusados de envolvimento no esquema já foram afastados ou exonerados de suas funções no Ministério da Agricultura.

"Temos que ser duros, mas cuidadosos para não penalizar quem não tem culpa", disse.


16h45 - 

Ele pondera que, embora as empresas envolvidas no caso dominem a maior parte do mercado nacional de carnes, não são todos os produtos fabricados por esses grupos que estão sob suspeita.


16h40 - Mercado internacional

"Existem falhas porque o ser humano é falho. Mas estamos aprimorando o sistema para ter rechecagem [da fiscalização]", afirma o secretário. Segundo ele, o Ministério fará um trabalho para deixar claro para o mercado internacional que nosso sistema de vigilância sanitária é robusto e transparente.


16h37 - "Este será o ano de combate à fraude", diz secretário

O lançamento do programa de combate à fraude, segundo ele, está agendado para abril. "Nada do que está sendo dito ao Ministério da Agricultura está sendo desprezado".


16h33 - 3 estabelecimentos já estão interditados

"As três empresas colocadas sob suspeita já estão interditadas. Já mandamos um documento suspendendo as operações".

No total, três frigoríficos foram interditados. Um deles é uma unidade da BRF localizada em Mineiros e os outros são duas unidades da Peccin, em Jaraguá do Sul e Curitiba. 

As demais investigadas, segundo o secretário, serão alvo de uma força-tarefa do ministério.


16h31 - Riscos são pequenos, diz ministério

Para Novacki, os riscos são pequenos à saúde da população já que as empresas investigadas não representam a maioria. "Eu tenho certeza de que nenhuma empresa quer passar por um processo mais apurado de fiscalização porque o dano à imagem é irreparável", diz.


16h26 - A população deve ficar tranquila, segundo Novacki

Segundo ele, a população deve ficar tranquila porque as carnes brasileiras são de qualidade. "Desvios acontecem. Todas as instituições passam por problemas de condutas de seus servidores. O sistema não pode ser penalizado", afirma.


16h24 - "Nenhum sistema está imune à má índole"

De acordo com Novacki, o Ministério da Agricultura deve endurecer as regras. Mas, segundo ele, nenhum sistema está imune à má índole. 


16h22 - São casos isolados, diz secretário-executivo do Ministério da Fazenda

"São 33 servidores de um universo de 11 mil servidores dos quais 2,3 mil diretamente na área de inspeção. Isso não representa a postura do Ministério da Agricultura", afirma Eumar Novacki, secretário- executivo do Ministério da Fazenda.

"Do total de estabelecimentos sob suspeita são 21 CIFs e 4 grupos econômicos empresariais de um universo de mais de 4 mil estabelecimentos, não é um fato cotidiano. São fatos isolados."

Segundo ele, esses 33 servidores já foram afastados.

 

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