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Anvisa proíbe venda de termômetros com mercúrio

Proibição da venda, válida a partir de 2019, faz parte do compromisso brasileiro de banir produtos com mercúrio

Termômetro: Anvisa argumentou que já existem medidores de temperatura e pressão digitais no mercado (Getty Images/Getty Images)

Termômetro: Anvisa argumentou que já existem medidores de temperatura e pressão digitais no mercado (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de março de 2017 às 06h51.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (7) uma resolução que proíbe a comercialização de termômetros e aparelhos de medir pressão que utilizam mercúrio. A medida vale a partir de 2019.

De acordo com a Anvisa, a proposta de proibir o uso desses equipamentos no país faz parte do compromisso do Brasil de banir produtos com mercúrio até 2020.

Os aparelhos têm uma coluna transparente, contendo mercúrio no interior, com a finalidade de aferir valores de temperatura corporal (no caso do termômetro) e pressão arterial (no caso do esfigmomanômetro).

Em junho do ano passado, a agência abriu consulta pública sobre o tema. Na ocasião, a agência destacou o compromisso firmado com a Convenção de Minamata, onde 140 países, incluído o Brasil, se comprometeram com o controle do uso e redução de emissões e liberações do mercúrio para a natureza.

A Anvisa destaca que no mercado já existem os termômetros e medidores de pressão digitais, alternativos aos com a coluna de mercúrio.

Termômetros mais caros

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com duas redes de farmácias. Uma delas já não comercializa mais o termômetro de mercúrio.

Na farmácia que comercializa ambos, o termômetro digital custa quase o dobro daquele feito com coluna de mercúrio. O primeiro custa R$ 19,90 e o segundo R$ 10.

O aparelho digital, que funciona alimentado por uma bateria, tem a vida útil mais curta que o termômetro feito de mercúrio que, se não sofrer quedas, pode durar, como disse o próprio vendedor ao repórter, "a vida toda".

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