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Anonymous ameaça senadores que votarem por internet limitada

"Já sabem, né? Quem votar contra, vai ter ‪#‎exposed‬, internet 3G cancelada e 30 caçambas de entulho na porta da garagem no dia seguinte!", diz o grupo

Anonymous: "Já sabem, né? Quem votar contra, vai ter ‪#‎exposed‬, internet 3G cancelada e 30 caçambas de entulho na porta da garagem no dia seguinte!" (Reprodução/Youtube)

Anonymous: "Já sabem, né? Quem votar contra, vai ter ‪#‎exposed‬, internet 3G cancelada e 30 caçambas de entulho na porta da garagem no dia seguinte!" (Reprodução/Youtube)

Raphael Martins

Raphael Martins

Publicado em 12 de julho de 2016 às 16h29.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 12h11.

São Paulo – Em novo protesto contra a limitação da internet banda larga fixa, o grupo de hackativismo Anonymous Brasil ameaça um vazamento de dados de senadores que votarem contra o projeto de lei que proíbe a proposta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) em postagem no Facebook.

O grupo divulga os telefones de gabinete dos parlamentares e pede que os fãs entrem em contato com os senadores para fazer pressão. E aí que mandam o recado: "Já sabem, né? Quem votar contra, vai ter ‪#‎exposed‬, internet 3G cancelada e 30 caçambas de entulho na porta da garagem no dia seguinte!"

Veja abaixo o post.

A votação, porém, foi adiada por pedido de vista do senador Cristovam Buarque (PPS-PE), que pretende levar o texto também à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e por falta de quórum.

ANATEL

O mesmo grupo foi responsável na semana passada pela divulgação de números de CPF, RG, e-mails, telefones fixos, celulares e endereço de funcionários da presidência aos gerentes da Anatel.

Em abril deste ano, a agência definiu que as empresas poderão limitar o uso da banda larga fixa se o consumidor extrapolar o uso máximo de dados, desde que esse limite esteja previsto em contrato. É algo bastante semelhante ao que já acontece com planos de internet móvel em celulares.

As operadoras serão obrigadas a desenvolver ferramentas que ajudem consumidores a ter informações sobre seus planos, em um prazo de três meses. Especialistas dizem que a medida poderá encarecer o serviço e limitar o acesso dos usuários no país.

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