Andrés Sanchez: "A tendência é essa mesma (sair do cargo), só falta conversar com o presidente (Marin), porque quero conversar com ele antes de sair", disse (Daniel Kfouri/Placar)
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 18h29.
Rio de Janeiro - Andrés Sanchez avisou nesta segunda-feira que vai deixar o cargo de diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele explicou que falta apenas comunicar o presidente da entidade, José Maria Marin, para formalizar sua saída do posto que ocupa desde o começo do ano.
"A tendência é essa mesma (sair do cargo), só falta conversar com o presidente (Marin), porque quero conversar com ele antes de sair", disse Andrés, após participar nesta segunda-feira da abertura da Soccerex, feita de negócios do futebol, que acontece no Forte de Copacabana, no Rio.
A saída de Andrés tem relação direta com a demissão do técnico Mano Menezes na última sexta-feira. Ele não concordou com a troca de comando da seleção brasileira, mas teve que aceitar a decisão de Marin sobre o caso. Assim, ficou contrariado e desprestigiado, optando agora por ir embora.
Ex-presidente do Corinthians, Andrés foi contratado no final do ano passado, quando a CBF ainda era comandada por Ricardo Teixeira. Ele se manteve no cargo de diretor mesmo quando Marin assumiu a presidência em março, mas a demissão de Mano parece ter criado um desgaste insuperável.
Chateado com a suposta falta de prestígio no cargo, o dirigente chegou a dizer nesta segunda-feira que tem ouvido que Luiz Felipe Scolari já estaria "apalavrado" para assumir a seleção. Mas Andrés garantiu que não foi comunicado de nada sobre isso e que não sabe quem será o substituto de Mano.
Ao anunciar a sua saída do cargo de diretor de seleções, Andrés também indicou que está disposto a concorrer à presidência da CBF em 2014, quando acaba o mandato de Marin. "Saindo (do posto que ocupa atualmente), eu vou tentar renovação total (na entidade)", avisou o dirigente.