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Concessionária de Viracopos deve ser multada após Copa

Anac estaria priorizando a operação dos aeroportos durante o mundial para depois se concentrar em outras questões

Seleção de Portugal desembarca no aeroporto de Viracopos para a Copa do Mundo (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 17h37.

Rio de Janeiro - A Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac ) deve aplicar uma multa ao consórcio que assumiu a administração do aeroporto de Viracopos , em Campinas (SP), somente após a Copa do Mundo, de acordo com o diretor-geral da agência, Marcelo Guaranys, ao destacar que o consórcio ainda pode recorrer da sanção.

Segundo ele, a Anac está priorizando a operação dos aeroportos durante o mundial para depois se concentrar em outras questões. "Estamos concentrados na operação da Copa do Mundo e não esperamos que isso saia antes da Copa", disse ele a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

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"Nós enviamos o auto de infração ao consórcio por itens que não foram cumpridos e eles têm direito de contestar. Em cima dessa contestação é que aplicamos a multa no final", acrescentou ele.

O consórcio formado pela Triunfo, UTC e a francesa Egis Airport Operation enfrenta atrasos na execução da obra de modernização do terminal, e chegou a ter as obras interditadas em meados de maio pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

A multa prevista em contrato pode chegar até 170 milhões de reais, mais até 1,7 milhão de reais por cada dia de atraso.

Copa do Mundo

A Anac e o governo federal entendem que o país vem enfrentando sem problemas a demanda aeroportuária durante o começo da Copa do Mundo.

Os esforços já miram a segunda fase da Copa do Mundo, quando a circulação de passageiros tende a aumentar. A vantagem é que nem todas as sedes irão receber jogos da reta final do mundial.

"Estamos indo bem até agora; tranquilos e a segunda fase impõe novos desafios", afirmou Guaranys.

Desde a véspera do mundial, o percentual de atrasos de voos está em 4,1 por cento, com cancelamentos em 8,2 por cento, abaixo das limites máximos estabelecidos pelas autoridades brasileiras.

"Nada nos supreendeu até agora e estamos com números abaixo do padrão internacional", afirmou a jornalistas o Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

Até agora, a Anac também contabilizou 25 autos de infração por descumprimento dos direitos dos passageiros e aplicou à empresas aéreas 11 penalidades por fiscalização técnica.

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