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Amorim diz que Mercosul está aberto ao mundo e disposto à integração

Ministro brasileiro destacou que bloco tem relação com outros países independentemente da posição geográfica e da ideologia

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participa de reunião do Mercosul (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participa de reunião do Mercosul (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 14h53.

Foz do Iguaçu - O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou que o Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um bloco que está aberto ao mundo e disposto a se integrar com outras regiões, como demonstram os diversos acordos de associação e colaboração assinados nesta quinta-feira com outros países.

O ministro declarou em Foz do Iguaçu, sede da 40ª cúpula do bloco, que esses acordos demonstram que o Mercosul está aberto ao mundo e seu desejo de se integrar de maneira equilibrada com outras regiões, independentemente de sua posição geográfica, dos níveis de desenvolvimento e das ideologias.

O chanceler fez uma breve declaração ao concluir o ato no qual os ministros que compõem o Conselho do Mercado Comum (CMC), um dos órgãos administrativos do Mercosul (formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), assinaram vários acordos e declarações com países como Cuba e Turquia.

Segundo Amorim, a presença na cúpula de representantes dos associados ao Mercosul (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru), assim como da Venezuela, que está em processo de adesão plena, e de outros países em condição de convidados ou observadores, é uma demonstração clara do interesse do bloco de se inserir no mundo.

Além dos membros plenos e dos associados, participam da cúpula delegações de Guiana, Suriname, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Austrália e Síria, entre outros.

As reuniões do CMC continuarão na tarde desta quinta-feira para discutir os detalhes dos documentos e das iniciativas que os presidentes aprovarão em seu encontro de sexta-feira.

Amorim afirmou que nas reuniões realizadas nesta quinta-feira acabaram as últimas diferenças existentes em alguns pontos da declaração final que os chefes de Estado aprovarão na sexta, mas não ofereceu mais detalhes.

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Fernández de Kirchner (Argentina), Fernando Lugo (Paraguai) e José Mujica (Uruguai), assim como os de dois países associados, o boliviano Evo Morales e o chileno Sebastián Piñera, confirmaram presença na reunião.

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