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Alvo de ação por improbidade administrativa, Kassab nega irregularidades

Em documento, o MP diz que o ex-prefeito de São Paulo teria recebido mais de 20 milhões de reais "em vantagens indevidas"

Defesa de Kassab nega qualquer envolvimento no esquema de "repasses indevidos" entre o ex-prefeito e a Odebrecht (Prefeitura de SP/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2018 às 12h33.

São Paulo - A defesa do ex-prefeito de São Paulo e atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), se manifestou sobre decisão do juiz José Gomes Jardim Neto, da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que homologou o termo de autocomposição entre Ministério Público (MP) de São Paulo, o município de São Paulo e a Odebrecht. O documento tira a empreiteira do polo passivo de ação que investiga o ex-prefeito Gilberto Kassab por improbidade administrativa.

Os atos teriam sido cometidos, segundo a investigação, "entre os anos de 2004 e 2012 pelo ex-prefeito de São Paulo (Gilberto Kassab), em que teria recebido mais de R$ 20 milhões em vantagens indevidas". A ação "sustenta não haver evidências de prejuízo direto ao Erário, mas configuração dos incisos I e VII do art. 9º da Lei 8.429/1992".

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Segundo a defesa de Kassab, "o ministro entende que, na vida pública, as pessoas estão corretamente sujeitas à especial atenção do Judiciário e ressalta sua tranquilidade e confiança na Justiça e no Ministério Público". "Como sempre, ao longo de sua vida pública, está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários e destaca que todos os seus atos seguiram a legislação e foram pautados pelo interesse público", diz a nota.

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