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Alves defende decisão de Renan sobre CPMI da Petrobras

"A Câmara quer participar desde o primeiro momento e é uma participação correta, adequada das duas Casas", disse o presidente da Câmara


	Renan Calheiros: ele decidiu convocar para esta quarta à noite sessão do Congresso para pedir indicações para compor colegiado que apurará irregularidades na Petrobras
 (Jonas Pereira/Agência Senado)

Renan Calheiros: ele decidiu convocar para esta quarta à noite sessão do Congresso para pedir indicações para compor colegiado que apurará irregularidades na Petrobras (Jonas Pereira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 17h34.

Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), defendeu nesta terça-feira, 06, a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de convocar uma sessão do Congresso Nacional para pedir as indicações dos nomes que vão compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.

"A Câmara quer participar desde o primeiro momento e é uma participação correta, adequada das duas Casas", disse Alves. "Acho que o presidente Renan está certo em marcar a sessão do Congresso para amanhã e pedir aos líderes que indiquem os nomes para compor a CPMI".

A instalação de uma comissão mista para apurar as denúncias de irregularidades preocupa o Planalto, que contava com uma CPI exclusiva do Senado, onde o governo tem mais controle sobre sua base.

Em reunião realizada nesta segunda, 05, com peemedebistas, Calheiros decidiu convocar para esta quarta-feira à noite uma sessão do Congresso Nacional para pedir as indicações para a composição do colegiado, que vai apurar denúncias de irregularidades na estatal.

Dentre os temas investigados, estará a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena (EUA), em 2006, que resultou num prejuízo bilionário para a estatal e que teve o aval da presidente Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil e presidente do conselho de administração da empresa.

O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo e desencadeou as pressões da oposição por uma investigação parlamentar.

Também na direção contrária aos interesses do Planalto, Henrique Alves defendeu que a CPMI investigue apenas a Petrobras.

Os aliados do governo pretendem ampliar a investigação para denúncias que afetam a oposição, como o caso do cartel de trens em São Paulo durante os governos do PSDB.

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