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Alves cita necessidade de tempo para debater BC autônomo

Presidente da Câmara disse que a Casa "precisaria de tempo" para discutir o projeto de lei que dá autonomia e mandato ao presidente do Banco Central

Henrique Eduardo Alves: deputado disse que a matéria trata de um "assunto complexo" e ressaltou ser importante que o próprio BC seja ouvido (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 19h37.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse na noite desta segunda-feira, 28, que a Casa "precisaria de tempo" para discutir o projeto de lei que dá autonomia e mandato ao presidente do Banco Central. "Uma decisão como essa precisaria amadurecer", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, descartando que o projeto possa ser votado em plenário neste ano, caso aprovado pelo Senado.

Na sexta-feira passada, 25, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que pretendia votar em plenário, ainda neste ano, um projeto relatado pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que prevê um mandato de seis anos para o presidente do Banco Central, com a possibilidade de uma recondução. Ainda pelo texto, as nomeações para o cargo pelo presidente da República precisariam passar por sabatina e votação secreta no Senado. O mesmo valeria para casos de demissão, que também precisariam passar pelo crivo de senadores e que precisariam ser justificadas pelo Executivo.

Henrique Alves disse que a matéria trata de um "assunto complexo" e ressaltou ser importante que o próprio BC seja ouvido. Embora tenha dito que não discutiu com Calheiros prioridade para a matéria na Câmara, ele afirmou que, uma vez aprovada no Senado, teria "imediata repercussão na Casa".

Caso seja aprovado pelos senadores, o projeto ainda precisa passar pela Câmara. Lideranças ouvidas mais cedo pela reportagem afirmaram desconhecer o teor do projeto e disseram que está "fora do radar" da Casa.

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Na sexta-feira passada, 25, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que pretendia votar em plenário, ainda neste ano, um projeto relatado pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que prevê um mandato de seis anos para o presidente do Banco Central, com a possibilidade de uma recondução. Ainda pelo texto, as nomeações para o cargo pelo presidente da República precisariam passar por sabatina e votação secreta no Senado. O mesmo valeria para casos de demissão, que também precisariam passar pelo crivo de senadores e que precisariam ser justificadas pelo Executivo.

Henrique Alves disse que a matéria trata de um "assunto complexo" e ressaltou ser importante que o próprio BC seja ouvido. Embora tenha dito que não discutiu com Calheiros prioridade para a matéria na Câmara, ele afirmou que, uma vez aprovada no Senado, teria "imediata repercussão na Casa".

Caso seja aprovado pelos senadores, o projeto ainda precisa passar pela Câmara. Lideranças ouvidas mais cedo pela reportagem afirmaram desconhecer o teor do projeto e disseram que está "fora do radar" da Casa.

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