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Alunos da USP são acusados de formação de quadrilha

Promotoria acusa alunos de formação de quadrilha e mais quatro crimes pelas ações que culminaram com a ocupação da reitoria em 2011. Pena máxima pode chegar a seis anos

Reitoria da USP: ocupação de 2011 culminou em uma das maiores ações da PM na universidade (Divulgação/USP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 10h11.

São Paulo - Os 72 alunos que participaram da ação contrária à presença da Polícia Militar no campus da Universidade de São Paulo e ocuparam a reitoria do campus em protesto contra ações tomadas pelo reitor João Grandino Rodas, em 2011, foram acusados de formação de quadrilha e mais quatro crimes. A denúncia formal veio do Ministério Público de São Paulo. A justiça analisará se dará abertura ao processo.

Os estudantes também são acusados de danos ao patrimônio público, pichação, desobediência a ordem judicial e posse de substância explosiva. A pena máxima por todos os crimes pode chegar a seis anos.

Em entrevista ao SBT, o advogado dos alunos, Vandré Paladini Ferreira afirmou que a denúncia era exagerada.

A acusação de formação de quadrilha causou surpresa entre as pessoas que acompanhavam o processo. Para a Promotoria, os estudantes se associaram "para o fim de cometer crimes".

O Ministério Público considerou o fato de a polícia ter encontrado artefatos que poderiam ser usados para a fabricação de bombas (garrafas e combustível, por exemplo) em posse dos alunos, após a ação de reintegração de posse da reitoria.

Alguns dos alunos já foram suspensos pela USP .

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O Ministério Público considerou o fato de a polícia ter encontrado artefatos que poderiam ser usados para a fabricação de bombas (garrafas e combustível, por exemplo) em posse dos alunos, após a ação de reintegração de posse da reitoria.

Alguns dos alunos já foram suspensos pela USP .

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