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Alta do IPTU garante recursos à educação e saúde, diz Haddad

Segundo o prefeito, as duas áreas levam mais de 50% do valor total do imposto arrecadado pelo município


	Fernando Haddad: segundo Haddad, o aumento do IPTU é necessário para que mais recursos sejam aplicados nas áreas de educação e saúde
 (Marcelo Camargo/ABr)

Fernando Haddad: segundo Haddad, o aumento do IPTU é necessário para que mais recursos sejam aplicados nas áreas de educação e saúde (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h51.

Brasília – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reafirmou hoje (19) que o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) garante mais recursos para a saúde e a educação.

Segundo o prefeito, as duas áreas levam mais de 50% do valor total do imposto arrecadado pelo município. O aumento está suspenso por decisão da Justiça estadual e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, Haddad voltou a defender a liberação do aumento.

Barbosa também recebeu o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que é contra o aumento. No início desta tarde, a prefeitura de São Paulo recorreu ao Supremo para liberar o aumento do IPTU.

Segundo Haddad, o aumento do IPTU é necessário para que mais recursos sejam aplicados nas áreas de educação e saúde.

“Procuramos demonstrar para o presidente do STF o impacto que [o aumento] teria nas áreas mais sensíveis da cidade, que são transporte público, saúde, educação e moradia. Não é aumento de tributo. A alíquota está sendo reduzida, não aumentada. Estamos diluindo isso em quatro anos para que fique leve para todo mundo. Trata-se de um aumento médio de R$ 15 por mês", explicou o prefeito.

Skaf, porém, defendeu as decisões judiciais que mantiveram o veto ao aumento, por entender que o valor vai além do reajuste inflacionário, corrigido todos os anos.

“O que realmente estou torcendo para não acontecer é que haja algum problema com essa liminar que permite à prefeitura dar uma facada em todos os moradores de São Paulo, em todos os paulistanos, porque ninguém escapa. Noventa por cento dos que recolhem o imposto vão ter esse aumento abusivo, numa média de 88%”, disse o presidente da Fiesp.

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